Antes que algum aventureiro lance mão, o furo é deste blog.
E de mais ninguém.
Foi antecipado há exatamente 26 dias, precisamente em 10 de novembro, com a publicação do post “Escândalo! Escândalo!”.
Como a fonte solicitara ao blogger o máximo de cuidado para evitar vazamento da identificação dos investigados (condição oferecida para revelar o fato), este jornalista cumpriu sua parte, apenas antecipadamente o que seria um grande escândalo.
E neste início de semana o babado já é do conhecimento do povo brasileiro.
Apesar do inquérito correndo sob segredo de Justiça, a Folha de São Paulo (para assinantes) publicou teor das investigações.
Post abaixo reproduz a matéria do jornal paulista, envolvendo mundão de gente, inclusive donos dos principais jornais de Belém.
É aquilo sempre registrado aqui: quem sabe, sabe!
Anonymous
6 de dezembro de 2010 - 22:53Helooooou, direitos humanos.Vai continuar nesse passo de tartaruga o julgamento ficha suja do deputado Wladdimir Costa? Olha o que o Estadão divulgou:
Deputado mais votado do PA é acusado de comprar voto
18 de novembro de 2010 | 16h 21
CARLOS MENDES – Agência Estado
O deputado federal paraense Wladimir Costa (PMDB) é acusado de compra de votos na última eleição pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que encaminhou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) representação contra ele. Reeleito como o mais votado no Estado, com 236 mil votos, Costa é apontado na denúncia dos procuradores André Sampaio Viana e Bruno Soares Valente como responsável por oferecimento gratuito de cursos de informática em troca de votos.
Caso a Justiça aceite a denúncia, o deputado poderá ser impedido de tomar posse no próximo dia 17 de dezembro ou ter o mandato cassado. Segundo a representação, Costa teria agido com apoio do irmão, Wlaudecir Antônio da Costa Rabelo, e de um funcionário de uma rádio em Itupiranga, no sudeste paraense. Alunos do curso de informática confirmaram ao MPE que propaganda feita por carro de som no município informava que o deputado era o proprietário da rádio Jovem FM, onde o curso era oferecido.
Os dois procuradores informam que o coordenador da rádio e da campanha do candidato, Murilo Santos Ferreira, afirmou que o curso era promovido pela própria sociedade W. A. C. Rabelo e Cia Ltda., permissionária da rádio. O curso, oferecido gratuitamente a estudantes com mais de 15 anos de idade, começou em 12 de setembro, com previsão de término em 12 de dezembro.
Segundo depoimentos de instrutores, 1.180 alunos foram matriculados, sendo 840 na sede do município de Itupiranga e 340 no distrito de Cajazeiras. Costa foi o mais votado em Itupiranga, com 4.896 votos, o que representou 22,85% dos sufrágios válidos no município. Conforme o MPE, os números revelam "o sucesso da empreitada ilícita".
Localizado pela reportagem, o deputado declarou que acabava de saber pelo jornal que estava sendo processado. "Isso é perseguição. Todo o Pará sabe que tenho quatro carretas-escola que percorrem o ano inteiro todo o Estado tirando pessoas das drogas, da marginalidade e oferecendo a elas dignidade e qualificação profissional". Costa disse que não cometeu nenhum crime eleitoral e que vai responder ao processo com "tranquilidade". "É o preço que pago por ser um campeão de votos."
Anonymous
6 de dezembro de 2010 - 22:15Não é de hoje que o comportamento do deputado Wladimir Costa frequenta as paginas dos noticiários nacionais.Veja o que saiu em O Globo em Nov de 2009.
TF recebe denúncia contra o deputado Wladimir Costa por crime de peculato
Plantão | Publicada em 19/11/2009 às 19h10m
O Globo
BRASÍLIA – O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira abrir ação penal contra o deputado federal Wladimir Costa (PMDB-PA) e seu irmão, Wlaudecir, pela suposta prática do crime de peculato. A decisão dos ministros foi unânime. De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República, entre fevereiro de 2003 e março de 2005 os irmãos teriam contratado três funcionários fantasmas no gabinete do parlamentar, para na verdade se apossarem dos salários pagos a eles.
A denúncia, segundo o Ministério Público (MP), surgiu a partir da reclamação trabalhista ajuizada por um desses funcionários, momento em que noticiou à justiça a existência deste "esquema". Ainda de acordo com o MP, três funcionários recebiam os recursos, em contas da Caixa Econômica Federal, sacavam a quase totalidade dos valores e entregavam para o irmão do parlamentar, que então depositava o dinheiro na conta do deputado.
Para o advogado do parlamentar, não existem provas contundentes, ou sequer indícios da prática do suposto delito. Ele alega que "as datas, os valores e os depósitos ,não coincidem" A defesa também argumenta que a denúncia estaria cheia de informações desencontradas.
O ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, disse que de acordo com os autos ao menos duas pessoas próximas aos fatos confirmaram que existia, realmente, o desvio de recursos. O ministro citou planilha, constante de laudo contábil, que apresenta depósitos feitos na conta dos funcionários num dia e sacados em espécie um ou dois dias depois, em valores sempre muito próximos, revelou o ministro.
Para o ministro, não se pode atribuir esse fato a meras coincidências, principalmente em um período de cerca de 20 meses, frisou.
Gilvandro Oliveira
6 de dezembro de 2010 - 14:55Você é grande, como sempre antecipando aos seus leitores os acontecimentos bons e ruins que são noticias no Pará, no Brasil e no Mundo. Parabéns…..
E AGORA como fica a situação do FEDERAL DO POVÃO??????????
Anonymous
6 de dezembro de 2010 - 13:37Parabéns Hiroshi. Você é uma fonte obrigatória para quem deseja se manter atualizado sobre os acontecimentos no Pará.