O comentário da hora do recreio hoje, nas aulas do mestrado, foi a evolução da greve dos professores. Um dos colegas, professor da Seduc, contou que os grevistas estão chamando os pais na escola e conversando. A adesão, segundo ele, tem sido enorme. E todos tem repudiado a chamadas falsas do governo, exibidas nos últimos sábados.Quem sabe não estaria na hora de tirar da poeira um decreto do governo do Pará, assinado no governo Carlos Santos, onde foi criado um sistema completo de negociação coletiva, com um Comitê para todo o Estado e sub-comitês nos órgãos, talvez um caso único no país.Parece que os dois lados desaprenderam a negociar e devem reapreender rapidinho, se querem mesmo manter uma relação civilizada, pelo menos.Fora disso, é a barbárie ou o jogo político em que todos perdem, principalmente os usuários. Com todo o respeito, o governo deveria ouvir quem viveu essa experiência original: o dr. José Cláudio Monteiro de Brito, do MPT; o economista Roberto Sena, do DIEESE, o advogado Walmir Brelaz, do SINTEPP, e o desembargador trabalhista José de Alencar.
Integralmente extraído do Quinta Emenda, o post coincide com ponto de vista do professor Marcelo Sampaio, em rápido bate-papo com o blogger, semana passada, citando o mesmo decreto da época de Carlos Santos, aventado agora pelo Juvêncio.
Na visão de Sampaio, há setores do Sintepp partidarizando o debate, prontamente refugado pela área dura do governo -, resistente aos caminhos enveredados por alguns sindicalistas. No geral, a avaliação do educador é de que o governo Ana Júlia tem gente experimentada capaz de colocar a colher no caldeirão sem riscos de queimar o rango.
Otimista, ele, inclusive, aposta no tempo de academia de Cláudio Puty, Chefe da Casa Civil.