Indignada com o resultado vergonhoso da votação que restringiu a trinta dias suspensão do mandato da vereadora Elka Queiroz (PTB), durante sessão da Câmara de Marabá realizada sexta-feira, 25, a vereadora Toinha Carvalho (PT) estava muito abatida, ao conversar com o poster.
O estado de espírito dela refletia decepção e vergonha.
Decepção com o alto grau de corporativismo explicitado na votação do pedido de suspensão definitiva do veículo que serve a vereadora, cujo resultado foi empate de 6 a 6. Como o regimento interno exige 2/3 de votos para aplicabilidade da pena, Queiroz escapou da punição alegremente saudada pelos pares conluiados.
Vergonha por pertencer a um colegiado cuja transgressão às leis é vista com naturalidade, e o desprezo ao decoro e a preservação da ética são tidos como virtudes num mar de lamas.
“Foi uma vitória dos fora da lei”, resumiu Toinha.
E ela está coberta de razão.
Vitória de seis vereadores que abominam respeito ás regras da legalidade, apoiando com seus mandatos conferidos pela vontade popular atos vergonhosos como os praticados pela vereadora Elka.
São tão fora da lei como a parlamentar denunciada. Ou pior do que ela.
E quem sustenta a condição de fora da lei são o Ministério Público e a Justiça.
Como já foi amplamente divulgado, Elka Queiroz foi afastada da Câmara Municipal. em dezembro passado, através de decisão interlocutória da juíza auxiliar da 3ª Vara Cível, Elaine Neves de Oliveir.
Afastada com os bens bloqueados.
Até no Tribunal de Justiça não coube reconhecimento à pretensão da vereadora fora da lei derrubar a decisão da juíza de Marabá. O desembargador José Maria Teixeira do Rosário, da 3ª Vara Cível Isolada do TJ, , indeferiu Recurso de Agravo de Instrumento interposto pelos advogados da parlamentas.
O caso de Elka é de configuração clara de crime de improbidade administrativa.
Crime endossado pelos seis vereadores que lhe protegeram, covardemente, escondidos atrás da mascarada votação secreta.
Justiça se faça aqui aos vereadores Toinha Carvalho (PT), Vanda Américo (PV), Júlia Rosa (PDT), Irismar Sampaio (PR) Chefinho (PSDB) e Alécio da Palmiteira (PR). Eles integram os seis votos que tentaram livrar a cara da Câmara de Marabá da vexatória e vergonhosa condição de proteger fora da lei.
Quatro votos femininos de claro anseio por justiça, fundamentados na clareza de que em toda moral efetiva se elaboram certos princípios, valores e normas -, embora a acusada, mulher como elas, não preze nenhum sentimento de apego às virtudes dos justos e à moralização de costumes numa casa legislativa onde a imoralidade prevalece na vontade da metade de seus membros.
Luis Sergio Anders Cavalcante
29 de março de 2011 - 16:04Caro Hiro, uma perguntinha. Durante o imbroglio da “Pererelka”, quer se saber, quanto, e de onde sairam os recursos(dinheiro) para fazer face aos proventos do advogado e recursos impetrados no caso. Acho de interesse público tal esclarecimento, se possível. Em 29.03.11, Marabá-PA.
Não sei te responder a essa pergunta, Luis. Mas alguém deve ter coberto os custos de advocacia. Abs
maria
29 de março de 2011 - 12:38Hoje em entrevista ao programa apresentado pelo milton farias a vereadora foi indagada sobre o uso do veiculo ela tutubiou e nao soube explicar.Ela aprendeu com maurino quase faz o discurso da folha do maurino.Acho que DEUS esta cansado desse povim usar seu nome para escapar das falcatruas
Anônimo
29 de março de 2011 - 11:35Na Camara de Tailândia esta rolando a mesma patifaria. Mas a única mulher vereadora mandou os 8 vereadores vestirem a saia das suas mulheres e honrá-las. A corrupção é tão alarmante naquela casa que faz até vergonha dizer que moramos em Tailândia e somos representados por uma corja de bandidos.
É o nível intelectual dos eleitores do municipio que elegem esses corruptos para representá-los.