Na noite de quinta-feira (26), as equipes de resgate localizaram mais um corpo das vítimas que estavam desaparecidas após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que aconteceu no domingo (22). Com essa descoberta, o total de fatalidades atingiu nove. Pelo menos oito pessoas ainda estão desaparecidas.

Conforme informações da Marinha do Brasil, habitantes da área estavam a seis quilômetros do ponto em que ocorreu o acidente ao encontrar o corpo.

Na manhã desta sexta-feira (27), por volta das 7h, as operações de busca pelos desaparecidos devido ao colapso da ponte foram reiniciadas. A Marinha enviou uma equipe de 79 soldados, composta por mergulhadores, tripulantes de aeronaves, especialistas para examinar os rios e membros do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil de ambos os estados.

Paralelamente, outros 20 soldados estão envolvidos de forma remota em Belém (PA), com a finalidade de elaborar o planejamento e as estratégias logísticas da missão de resgate.

Na terça-feira (24), a Polícia Federal deu início a uma investigação para determinar as responsabilidades relacionadas ao colapso da ponte. As ações estão sendo lideradas pelas superintendências da PF nos estados do Maranhão e Tocantins, contando com o suporte da equipe de perícia.

Até agora, a única pessoa salva com vida é Jairo Silva Rodrigues, de 36 anos. Ele foi descoberto por moradores locais com uma fratura na perna e encaminhado ao Hospital Estreito, no estado do Maranhão.

 

Desmoronamento

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta Aguiarnópolis, no Tocantins, à cidade de Estreito, no Maranhão, desabou na tarde deste domingo (22) na rodovia BR-226 (TO), sobre o Rio Tocantins.

Três caminhões carregados com 22 mil litros de pesticidas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um composto químico altamente corrosivo, tombaram no rio.

As operações de busca pelos desaparecidos após o colapso foram temporariamente suspensas quando os mergulhadores descobriram que dois caminhões que caíram no rio levavam cargas perigosas. O governo assegurou que a situação está sendo acompanhada pelas autoridades responsáveis”.