Medidas equivocadas; ausência de decisões.
A Justiça do Pará continua brindando suas comunidades com todo tipo de manifestação.
Dentro da corte superior, entre seus próprios membros, até suspeitas perigosas são levantadas.
Como os exemplos da suprema instância não são dos melhores -, no andar mais abaixo, comportamentos achavascados ou cheio de equívocos, pululam diariamente.
De um ponto a outro do Estado, a coisa vai de mal a pior.
A última, também é de Itupiranga.
A juíza da comarca, Maria de Fátima Alves da Silva, determinou a transferência dos três principais integrantes da quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil daquele município, que resultou na morte do subgerente da instituição, de Americana para o Crema – Centro de Recuperação Mariano Antunes -, de Marabá.
No momento em que toda a sociedade vive em estado de pânico diante da violência descontrolada, as autoridades do judiciário deveriam analisar algumas decisões à luz de questões medianamente lógicas.
O que mais intriga na decisão da juíza Maria de Fátima é o fato de que os três líderes do assalto ao BB de Itupiranga são considerados perigosíssimos, vinculados a outras organizações criminosas baseadas em municípios do Pará, Tocantins e Maranhão.
Nos corredores forenses, 24 horas antes da juíza determinar a transferência dos bandidos para Marabá, comentários davam conta da correria de advogados bem pagos em plena mobilização para colocar imediatamente na penitenciária de Marabá – insegura e palco de diversas fugas -, os três chefes da quadrilha.
Todo o bando que assaltou e matou em Itupiranga, agora está junto, no Crema.
As apostas giram agora no tempo máximo de permanência dos quadrilheiros no Mariano Antunes. Os mais pessimistas não dão 30 dias para a imprensa registrar a fuga de todos.
A propósito, nos gabinetes da secretaria de Segurança Pública, até a decisão da juíza Maria de Fátima Alves da Silva pegar a todos de surpresa, o planejamento previa a transferência dos três bandidos para a prisão de segurança máxima do Mato Grosso, onde já se encontram os mais perigosos bandidos do Pará, retirados da Penitenciária de Americano em duas operações executadas sob forte sigilo.
Anonymous
18 de dezembro de 2008 - 17:09Hiroshy,
Trnasferir bandidos dealta periculosidade,para a Penitenciária de Marabá,é a mesma coisa, que entregar as chaves do xadrez para que os assaltantes, voltem a ficarem liberdade e tirem a vida de pessoas, como o sub gerente do Banco do Brasil de Itupiranga. seria bom que o Conselho Nacional De Justiça,que está em Belém,recebendo denuncias contra o Judiciário Paraense. Dizem que já tem mais dedez caminhões, cheios dedenúncias.
Anonymous
18 de dezembro de 2008 - 14:51Hiroshi, bem colocada sua matéria e também seu aviso à população, mas pelo que sei a transferencia deve ser auytorizada pelo juiz corregedor, do TJE/belém. Sem cintra que a juíza é substituta, não é titular de Itupiranga, e logo, logo, deve ir embora desta comarca, que vai apenas uma vez por semana. Pesquise a responsabilidade da corregedoria do TJE/PA também, amigo, e verás que a coisa começa lá em cima…
Zézim
PS. Cadê o Cezar Lins, que o Secretário desceu o porrete?
Hiroshi Bogéa
18 de dezembro de 2008 - 12:37Bom Natal, V-André, com direito a todos os teus sonhos. Muito sucesso na virada do ano.
Com carinho.
Anonymous
18 de dezembro de 2008 - 11:16Um deserviço. O que está por traz doutora. Como seria bom que o judiciario podesse passar por uma avaliação popular.
Zózimo
Anonymous
18 de dezembro de 2008 - 04:54Bom senso essa turma nunca tem, eles tem de sobra é uma boa dose de prepotência.
Val-André Mutran
18 de dezembro de 2008 - 03:45Poster irretecóvel da “causa e efeito” sob análise de um jornalista que critica com a responsabilidade de interpretar aos leitores o “calor” da notícia”.
És mestre. Basta!