Usando a hashtag #respeitoaosofrimentoalheio, o vice-prefeito de Marabá, Toni Cunha, fez senões à recente visita a Marabá do ministro da Integração Nscional, Helder Barbalho, numa agenda oficializada para ver de perto os desabrigados pela cheia dos rios que circundam o município.
Em seus canais digitais, Toni publicou post, inicialmente destacando a importância dos desabrigados receberem ajuda dos governos – mas explicitou seu descontentamento num dos trechos da nota.
“Homens públicos que querem, de fato, uma vida melhor para todos precisam ajudar a orientar a população: Toda ajuda é importante e positiva em momentos difíceis, seja em que cenário for. Entretanto, é muito feio, triste e pequeno que alguns políticos locais tentem usar o sofrimento das pessoas para colher suposto proveito político. Sinceramente, não é isso que se espera de um homem público de verdade. Divulgam fotos ao lado de flagelados com cestas básicas, dentre outras tantas “misancenes” e supostas providências para ajudar. É importante e transparente que um homem público divulgue ações, medidas etc, mas não podemos achar correta a exploração do sofrimento alheio, principalmente de gente tão humilde”.
Abaixo, print do post no Facebook.
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Silvana
1 de março de 2018 - 19:21Esse Getulio ai disse tudo. Ainda bem que gastei meu tempo lendo um texto inteligente.
Gerson Santos
27 de fevereiro de 2018 - 02:28POBRE VICE TONY, RECALCADO , reprimido. MARINHEIRO DE 1 viagem, desculpe mas um MINISTRO INTERNACIONAL como DR HELDER nao faz mas que sua obrigacoes na defesa civil viajando e ajudando as cidades e seu dever. So me falta dizer que ele nao deve visitar e ajudar o estado do PA, ou dizer que as pessoas que vivem as margem do rio nao deveriam morrar. ainda bem que o senhor e VICE decorativo do TIAO, trabalhe mas e fale pouco! sucesso
Carlos
26 de fevereiro de 2018 - 11:01Ele tá certíssimo. Quanto não custou a visita do “ilustre” Ministro e toda sua comitiva? Esse dinheiro poderia ser usado pra ajudar os desabrigados, ele ficar passeando de barquinho vendo a desgraça alheia não ajuda.
Situação parecida com a de quando ele veio em vários municípios entregar 1 caminhão de lixo em cada município. A visita dele e da comitiva deve ter custado mais que cada um desses caminhões em cada cidade que passou. O pior é que tudo indica que será nosso próximo governador.
Ele devia ao menos fazer um tratamento com uma fono pra tirar essa macaúba da boca ao falar…
Edson
24 de fevereiro de 2018 - 09:30Se analisarmos por esse lado, o vice também tá usando os alagados para fazer política, pois é sabes todos que o mesmo é candidato na próxima eleição, ou será que não vai ser?
Fica a pergunta, quem tá usando quem? É pra que?
Frederico Arruda
24 de fevereiro de 2018 - 06:07Senões:
Há, que bom seria se homens de bem,
públicos ou pessoas comuns, costumasse usar SENÕES.
Aplausos, Toni Cunha!
getulio
24 de fevereiro de 2018 - 01:36CORTESIA COM CHAPÉU ALHEIO
“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Esta é a máxima de quase toda a velha e bondosa política atual que, de geração em geração, desafia a inteligência do povo brasileiro.
Entretanto, nesse caso da enchente em Marabá, em particular, devo concordar com o vice-prefeito, sobretudo quando rechaça o uso político da desgraça alheia, prática desumana de algumas raposas que fizeram turismo ecológico passeando pelas ruas e vielas fétidas e alagadas da cidade, em meio à lama, flagelados e ao lixo, o qual se confundia com os próprios tripulantes do barco
.
Com efeito, e como de praxe, devemos lembrar que o vice-prefeito é figura noviça na política, pendurado por um fino e frágil barbante político, que se sustenta exclusivamente na instituição que representa, e naquela oportunidade do pleito era o que tínhamos para o jantar: a PF.
Tanto é verdade, que até o momento, já com quase dois anos de governo, sequer apresentou uma só solução política ou econômica para amenizar a miséria da cidade que elegeu a sua turma. Ao invés disso, preocupa-se em acumular “likes” em suas redes sociais, seguidas por um batalhão de babões, idiotas úteis, que não fazem a mínima ideia do que estão fazendo alí.
Esta notável inovação política, além de um paradigma, na verdade não passou de uma ilusão de óptica, feito número ilusionista de mister M, que Levou a erro pessoas de boa fé, exatamente por tratar-se de realidade que se sabia ser impossível. Ademais, como se não bastasse, no meio do jogo mudou-se a narrativa, uma vez que o curso da estratégia devia seguir o rumo da aliança dos velhos associados, e, assim, apresentar-se a candidatura como parceira da velha política garantidora do futuro.
Mesmo assim, compondo chapa com gente considerada “múmias eleitorais” e “macacos velhos” da política local, como Tião Miranda e a turma do PMDB, por exemplo, produziu-se inacreditável efeito reverso, pois despertou-se naquele momento o interesse do clube de notáveis e, sobretudo, de eleitores desavisados, mas não por ideias originais de sua excelência ou de seu partido, ou inovação, e sim exclusivamente pelo cargo – um escudo invisível, quase como o mesmo efeito gerado pela capa mágica de harry potter, posta sobre Tião.
Ora, convenhamos, não faz sentido criticar as velhas raposas, como o ministro Barbalho e sua turma, estando aliado a grupos políticos de mesma magnitude e suspeição. Seja pela falta de ética e princípios, seja pela ausência da transparência no trato da coisa pública, vez que tais figuras e organizações praticaram e praticam as mesmas ou piores aberrações na política.
Não faz sentido, também, esculhambar aquela turma (do barquinho) em detrimento da sua que, aliás, apesar de não figurar naquele barco, protagonizou no passado ações tão ou mais absurdas do que estas, e por anos a fio. Exemplo clássico disto foi o famigerado decreto de calamidade financeira publicado logo no início do mandato, e que logo em seguida, ato contínuo, efetuou-se a compra de mais de 30 veículos novos, em sua grande maioria carrões de luxo, todos pagos com dinheiro público e fruto do suor de impostos pagos pelo contribuinte.
Não faz sentido, do mesmo modo, além de outras tantas loucuras e aberrações de toda ordem, bater na aludida turma estando a sua toda enrolada e até o pescoço com a justiça, dentre estes, o caso do funcionalismo público, sobretudo o da educação.
Em síntese, a nosso juízo, não dá para sair atirando à ermo nos ratões, estando aliado a grupos medievais e tradicionais da velha política. Fazer isto é puramente praticar uma retórica antiga e uma lastimável demagogia barata, estratégia já superada para os padrões da política atual, que exige respeito ao eleitor cidadão e cliente, além da ética e transparência.
Estes mesmos figurões que ora se criticam, são os mesmos que impuseram ao município uma pesada pena política e social, pecuniária e de identidade, que produziu miséria absoluta a seus filhos, além de desemprego e caos atual, mas que fora iniciada no passado, através de mandatos desastrosos e omissos, que desrespeitaram instituições e a dignidade de seu povo.
Se as fazem, além de injustas e inoportunas, tais críticas são intempestivas, pois carecem de fundamentos lógicos, de legitimidade e de contemporaneidade. Entretanto, há de se saber onde se pisa e com quem se anda nos dias atuais, para só então emitir-se pareceres, principalmente por se saber de eventuais e prováveis complicações de que serão acusados os aliados de seu barco, as quais revelar-se-ão pela via da lava-jato, trazidas à baila para todo o Brasil.
Dentro em breve teremos novos capítulos do já conhecido filme, que trarão como coadjuvantes os aludidos atores da ridícula cena macabra do barquinho dos desabrigados e, quem sabe, da atual turma de velhos salvadores da pátria.
Eles sabem de tudo, inclusive que o eleitor é burro, principalmente o de baixa renda, o miserável atolado na lama e imbecilizado dolosamente pela omissão do direito à educação. Encontra-se vulnerável às investidas sofisticadas dos políticos do time dele e do outro time, o do barquinho. É óbvio que este mesmo eleitor anda descrente da política, votou no vice-prefeito e sua turma acreditando na mudança dessa lógica perversa, mas se ferrou. Com efeito, abandonou-se mais uma vez o pacato cidadão, coitado do abestado que, sem opção de escolha, manteve-se no mesmo lugar de sempre: na M.
Não é aceitável que creiamos nessa ridícula retórica teatral prodizida pelo vice-prefeito, seja nesta cena do barquinho ou em outros casos emblemáticos da ficção política em que se meteu, estando ele no mesmo barco do PMDB e dos velhacos, com um pé na canoa de Jatene e outro pé na canoa de Barbalho, alem de inúmeras boias lançadas aos seus associados – é de uma infantilidade sobrenatural – uma afronta à nossa inteligência.
É por estas e outras que tenho dito: é muito fácil FAZER CORTESIA COM CHAPÉU ALHEIO, e até hoje continuamos esperando pacientemente a chegada da ética e da transparência na política, além da fantasiosa secretaria da transparência de Marabá, que de tão transparente se tornou invisível (legitima capa de Potter), e jamais será vista pelos idiotas eleitores de sua excelência – os contribuintes mababaenses.
Alias, é bom que se diga, que jamais saíra do papel a tal secretaria, pois, constitucionalmente, ninguém é obrigado a produzir prova contra si próprio.
Getulio Guimarães
Carlos
6 de março de 2018 - 09:31Uma dúvida: você não era um grande apoiador da candidatura do delegado? O que houve que você tá tão magoado? Conta pra nós???
Marcos Moreira Santos
23 de fevereiro de 2018 - 17:34Parabéns ao Vice prefeito de Marabá pela sensibilidade e bom senso nas palavras. Mas esta visão é nova dentro dos meios políticos Marabaenses, pois é exatamente este ciclo vicioso de aproveitamento de quaisquer situação vexatória que exponha “os tão aclamados pobres” que desde sempre alimentou o combustível da esperança de dias melhores para as classes menos favorecidas e coloca dinheiro no bolso dos nossos políticos. Entendo a preocupação do ex-prefeito, mas desculpe-me o nosso povo ainda não está preparado para este nível de consciência. Não sei sequer se existe consciência neste meio, só consigo enxergar aproveitamento mútuo e a conta sendo dividida por todos.
Paulo Lira
23 de fevereiro de 2018 - 11:51Esse Tony Cunha tem que largar de fazer demagogia e trabalhar. Quem está ajudando os flagelados pode até errar em alguma coisa mas erra menos que ele que não faz nada.