Estranho, muito estranho.
Nas edições de ontem dos jornais Correio do Tocantins e Opinião, não saiu uma linha sequer a respeito da “recomendação” do Ministério Público aos veículos de comunicação de Marabá para que não publiquem notícias da prefeitura contendo citações religiosas.
Conforme denuncia a ASCOM, em nota enviada ao blog, está bem clara a censura do MP imposta às redações.
Vamos repisar trecho da notificaçào, inserida na Nota de Esclarecimento:
Que os meios de comunicação em geral (imprensa escrita, televisiva e rádio fonográfica) se abstenham de publicar qualquer matéria que contenha a imagem ou palavras do prefeito municipal, símbolos e slogans da administração pública atual, sem submeter à autorização prévia do Ministério Público, que fiscalizará se possui conteúdo exclusivamente institucional [sic]”.
Observem, na parte final do parágrafo a inclusão do “sic”. Proveniente do latim, a expressão, quase sempre colocada entre chaveta, ou chave, é usada para transcrever frases com impropriedades, apesar de transcritas do jeito que escreveram.
Estranho, muito estranho, esse silencio obsequioso da imprensa marabaenses.
Laércio Ribeiro
16 de setembro de 2009 - 15:08MÃO À PALMATÓRIA
O Ministério Público finalmente deu a mão à palmatória e voltou atrás na recomendação dada aos órgãos de comunicação. Pelo menos tratou de melhorar a redação do texto enviado anteriormente à imprensa. Agora, sugere que os meios de comunicação em geral "encaminhem as propagandas institucionais contratadas pela Prefeitura de Marabá para que o Ministério Público fiscalize o cumprimento desta Recomendação pelo Município".
Paraense
11 de setembro de 2009 - 19:41Observação inteligente a sua, Hiroshi! Parabéns!!!