Captação Ilícita de votos pode levar à cassação do mandato do vereador Dean Guimarães, do PSD de Marabá.

Denúncia foi protocolada em cartório  de Marabá contendo comprovação da compra de votos através de Pix e dinheiro em espécie.

Usando a plataforma WhatsApp para a prática criminosa, pessoas da campanha eleitoral do vereador eleito na eleição de outubro passado oferecem todo tipo de benefícios ao eleitor , negociando valores, pedindo descontos – conforme prints dos diálogos gravados.

Além de valores repassados ao eleitor que variavam de R$ 30 a 100,00, o vereador garantia ainda a cessão de aterro, limpeza de rua e outros  benefícios.

A denúncia foi protocolada pelo coordenador da campanha eleitoral de Dean Guimarães, apresentando farta documentação comprobatória.

O blog reproduz a seguir um trecho  da fala do advogado Wendel Well, em entrevista à imprensa de Belém, falando sobre a denúncia

 

O fenômeno da compra de votos, a cada eleição, passou a ser assunto relevante na política contemporânea, e a própria legislação eleitoral reconhece a existência do problema proibindo explicitamente a captação ilícita.

Como na maioria do casos de denúncias, no entanto,  algumas constatações do ilícito não tm sido possível coibí-las  de forma eficiente dado a materialidade subjetiva em muitos dos casos.

Esse escândalo envolvendo a denúncia contra Dean Guimarães (PSD), para a consagração  de ações punitivas, envolve provas concretas, documentadas.

A gravidade da denúncia alicerçada em robusto material comprobatório disponibiliza à justiça eleitoral a oportunidade de agir com rapidez para impedir  que o vereador denunciado assuma a cadeira no legislativo de Marabá.

Não é mais possível aceitar a impunidade de políticos que usam recursos financeiros para ganhar o voto do eleitor, ferindo criminosamente a liberdade de escolha.

Portanto, é hora da Justiça Eleitoral dá um exemplo de que a compra ilícita do voto é crime e que seus autores precisam ser extirpados da vida pública.

Nesse caso do vereador do PSD, o voto consciente foi confrontado com a prática da compra de votos, uma das maiores distorções da democracia brasileira.