Chega a 42 o número de funcionários da empresa que deram entrada no Hospital Municipal de Marabá (HMM), no Hospital Santa Terezinha e no hospital Unimed.
Todos os pacientes estavam com sintomas de intoxicação por gás, supostamente amônia, informação ainda não confirmada pela direção da empresa.
Alguns trabalhadores tiveram alta depois de receber os primeiros atendimentos, mas uma pessoa está intubada e segue na Unidade de Cuidados Especiais do HMM. Este paciente não teve a identidade divulgada.
O episódio foi registrado na manhã desta segunda-feira (12) e, de acordo com informações de testemunhas, houve dois vazamentos sucessivos. Uma funcionária relatou que o primeiro deles foi bem fraco e que, mesmo assim, por causa do cheiro, todos os trabalhadores foram para a área externa do prédio. Este, teria ocorrido por volta das 9h30.
Já o segundo, registrado cerca de 30 minutos depois, teria sido bem mais intenso.
Por conta do acidente, a direção do Hospital Municipal informou que uma equipe extra de profissionais precisou ser acionada para dar o suporte necessário aos pacientes.
Já de acordo com informações do portal Correio de Carajás, uma equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi destacada para acompanhar a situação no frigorífico.
A empresa é acusada de jogar no rio Itacaiúnas parte do sangue dos animais abatidos.
Esse crime ambiental foi detectado anos atrás quando, num período de verão quando o leito do rio fica em seu nível mais baixo, um grupo de caiaqueiros, passeando pelo lado direito do rio, flagraram uma tubulação despejando sangue e outros materiais poluentes.
Ao longo do anos, sem que se apresente nenhuma solução para a gravidade do problema, um mau cheiro insuportável exala de um curtume que a JBS instalou em seu polo industrial.
Dependendo da direção do vento, os bairros da cidade, principalmente no período noturno, são alcançados pelo cheiro insuportável gerado no curtume, consequência
Desde quando a indústria de couro foi instalado, e já se vão mais de 10 anos, a empresa se compromete a realizar adequações, mas nunca sana a demanda,
A JBS tem um curtume, ou seja, que faz processamento de couro animal, e uma graxaria.
As indústrias produzem a partir de restos de animais de frigoríficos farinha de ossos para rações animais, usando produtos químicos com potencial para a emanação de odores insuportáveis.
Os três núcleos populacionais de Marabá são alcançados pelo mau cheiro, diariamente.
E ninguém faz nada para encarar a poderosa multinacional.