É preciso reconhecer o esforço do governador Helder Barbalho, e a rapidez com que agiu, diante da tragédia para a economia do Sul/Sudeste do Estado – a derrubada da ponte do rio Moju, por uma balsa contratada pela Biopalma, empresa da mineradora Vale.
A notícia liberada hoje de um acordo judicial entre a Biopalma e o Estado, pelo qual a empresa da Vale arcará com os custos de construção da nova ponte, repassando, nos próximos dias, R$ 128 milhões, é uma vitória da movimentação aguerrida do governador.
Desde as primeiras horas da manhã seguinte ao acidente que derrubou a ponte, o governador não parou.
Fez várias investidas para ver de perto as consequências do acidente e tomadas de providências no próprio rio Moju; tentou, em Brasília, apoio do governo federal, sem sucesso, e partiu pra cima da Biopalma, ajuizando processo do Governo contra a empresa, requerendo R$ 187 milhões.
O acidente ocorreu na madrugada de 6 de abril.
Em tempo recorde, o governo anunciou o início das obras de construção de nova ponte – decisão formalizada antes da Vale sacramentar o acordo judicial.
Ou seja, o governador não fugiu da questão.
Pelo contrário, a enfrentou com determinação e muita transparência.
Todos os passos do jovem governante em busca de uma rápida solução foram anunciados à população do Estado.
Helder agiu administrativamente e, claro, politicamente, revelando sua consciência do que representa para o Estado.
O blogueiro não pode, também, deixar de registrar as medidas urgentes que o governo tomou, day after à tragédia, para amenizar as consequências desastrosas da queda da ponte.
Determinou a implantação de novas linhas de transporte fluvial, entre Icoaraci e Barcarena, para amenizar o tráfego de veículos com destino a área deflagrada.
Quadruplicou o leque de ofertas de balsas entre Belém e Arapari, instituindo mais dois portos na avenida Bernardo Sayão.
Helder não se deixou conduzir pelo fatos.
Ele os conduziu, monitorando dia e noite a situação.
E tomando, de fato, decisões.
É a primeira vez, pelo menos ao conhecimento do blogueiro, que a Vale capitula diante das investidas do Estado.
Em outras situações, a mineradora – e seus satélites – tripudiou do poder de governança do Pará, ora manipulando acordos nunca cumpridos, ora encarando ações judiciais quase sempre postergados com recursos.
A capitulação, agora, da mineradora, tem importância histórica – e isso deve ser creditado à persistência e a gana de trabalho do jovem governador.
J. Cícero Costa
29 de abril de 2019 - 13:57Boa notícia, sobretudo pela rapidez com que se deu o acordo judicial e a liberação do dinheiro. Parabéns a todos os envolvidos nesse propósito, sobretudo ao governador Helder Barbalho que, justiça seja feita, tem se dedicado de corpo e alma à solução do problema (construção da nova ponte).