Na tarde de sábado, o blogger conversou com técnico do TCM preocupado com as contas públicas de muitas prefeituras do Sul do Pará. Irremediavelmente, conta, a maioria não atenderá este ano às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal por conta do escancaramento de gastos verificados a partir de março. Segundo ele, “um ano eleitoral atípico, comprovadamente diferente dos demais”.
A revelação originará duas conseqüências, apenas. Primeira, os gastadores gastarão, sim, sem outros riscos mais graves; segunda: os próximos prefeitos passarão dois anos pagando contas dos outros, com graves conseqüências às comunidades pobres, e promovendo gastos próprios a mais, construindo, outra vez, a conhecida roda-viva de irresponsabilidade.
Ninguém controla essa corja.
Anonymous
9 de junho de 2008 - 23:57Se correr o bicho pega se ficar o bicho come.
Se o TCM atuar de verdade, poucos dos atuais prefeitos escaparão, o que escapar do TCM não passa nas urnas.
Em média o gasto municipal tá em torno de 30% a mais que os anos anteriores. Nítido descompasso. Fraude.
O TRE também podia divulgar em quanto cada prefeitura aumentou seus gastos no ano eleitoral. Abuso de poder econômico, com dinheiro público.
Hiroshi Bogéa
9 de junho de 2008 - 12:50Essa pergunta eu fiz a ele.
Resposta: “estão apurando para encaminhar relatórios à corte”.
Ou seja: nada!
Anonymous
9 de junho de 2008 - 12:37E o que o TCM faz contra isso?