Neste momento, Marabá contribui “olimpicamente” para o aumento de focos de queimadas no país. A cidade amanheceu coberta de fumaça. Por volta das seis horas desta sexta-feira não dava nem pra ver o Sol – Ele que desponta nessa época bem mais cedo, tonificado de cores alaranjadas no ponto Leste, anunciando um novo dia na Terra Mesopotâmica.
Há fogo por toda parte, deveras. Os olhos lacrimejam ardentes, a respiração trava e uma baita tristeza nos domina.
Será que esses incêndios provém da desastrada mania de se buscar a “limpeza” de pastos usando o recurso banalizado de espalhar fogos no capim seco, ou o criminoso uso de motosserras continua presente na zona rural?
Triste sexta-feira de cinzas.
hiroshi
12 de agosto de 2007 - 02:43Marky, com propriedade, de vez em quando você cobra postura mais investigava de nossos jornais. Essa pauta sugerida, nas mãos de um repórter sensível, rsponderia a muitas perguntas do meio. Fica a dica e o aguardo de que alguem pegue isso pelo braço e coloque pro limpo.
Valeu, amigo. Todo dia visito seu blog. Como sempre, bem cuidado.
Felicidades.
Marky Brito
12 de agosto de 2007 - 01:24Assentou, detonou! Tem que pegar o Incra e o Iterpa e fazer cumprir a lei do licenciamento ambiental.
Mas é preciso considerar a participação tanto do pequeno quanto do grande nessa história. É fácil, se Ibama e Sectam abrirem a caixa preta das licenças de desmate, muito mais fáceis e rápidas de tirar do que uma licença para manejo florestal.
Aliás, Hiroshi, essa seria uma boa matéria para qualquer jornal. Qual a razão da burocracia para o desmate ser tão menor do que para o manejo florestal, considerado uma atividade pouco produtiva até algum tempo atrás para o cálculo do ITR.
Abração!
hiroshi
11 de agosto de 2007 - 02:16Em verdade, já representam quase 50% das derrubadas e queimadas registradas no país.
Anonymous
10 de agosto de 2007 - 12:02A Fumaça virou mesmo o mal cheiro de nossa terra. Quando não é o pasto é a floresta que queima silenciosa. Hiroshi, o Governo Federal precisa incluir os Projetos de Assentamento em seu programa de monitoramento ambiental. Os sem-terra hoje estão entre os principais fornecedores de carvão e sequer aparecem entre os atores do desmatamento ilegal.