Teve momento em que a reunião da cúpula de Segurança Pública com vereadores de Marabá e os deputados João Salame (PPS) e Asdrúbal Bentes desandou para o desentendimento. Só arrefeceu com a entrada em cena do Chefe da Casa Civil, Charles Alcântara, que, pelo telefone, colocou a casa em ordem.
A senha para o quiprocó foi a revelação do Delegado-Geral de Polícia Civil, Justiniano Alves, de que os recursos de emendas do deputado João Salame para a construção de delegacias e recuperação de outras em Marabá, previamente negociadas para aplicação em 2008, haviam sido retirados do Orçamento de 2008. O deputado reagiu com dureza, dizendo que aquela revelação era um “ato de traição e desmoralização” considerando os acertos prévios e a urgência ao atendimento das demandas.
Imediatamente, assessores da cúpula de segurança entraram em contato com Charles Alcântara que, pego também no contrapé, já que ele sabia do acordo firmado com o parlamentar do PPS, pediu calma a Salame e o tempo de dez minutos para retornar com alguma posição.
Enquanto aguardavam novo telefonema do Chefe da Casa Civil, o clima da reunião ficou pesado, com vereadores criticando o governo e dizendo que o povo do Sul do Pará não merece ser maltratado e abandonado da forma como estava sendo – principalmente na área mais sensível atualmente: falta de segurança.
Charles Alcântara deu o retorno, depois de telefonema a governadora Ana Julia, que também desconhecia os motivos pelos quais as emendas do parlamentar haviam sido retiradas do Orçamento deste ano, determinando o cumprimento do acordo e a localização de recursos para atender as demandas apontadas no relatório entregue ao secretário Geraldo Araújo.
Anonymous
17 de março de 2008 - 23:32Pelo que soube o deputado Salame bateu duro e de pronto o Charles bateu o martelo a favor do deputado garantindo R$ 1,3 milhão pra segurança em Marabá ainda este ano. Pelo que soube também tem as digitais da deputada bernadete, que não quer ver o Salame crescer, o sumiço das emendas aprovadas no orçamento pra este ano. É bom lembrar que o marido dela é adjunto da Sepof, que elabora e faz publiucar o orçamento