Hilariante a leitura do anúncio da Associação Comercial do Pará convocando o povo a se unir contra a divisão territorial do Estado. Principalmente quando cita o PIB de 1,9% e o que isso representa para o Brasil. Certamente, a diretoria da ACP não sabe em qual direção pegar uma estrada rumo ao Sul e Oeste do Pará. Se algum ‘príncipe’ da entidade colocou os pés em Marabá, Santarém ou qualquer outra cidade das duas regiões, isso ocorreu por inadiável parada técnica de aeronaves nos aeroportos locais.
Olha que gracinha de frase do anuncio: “Vamos juntar forças, unir corações e mentes na grande campanha de nossa vida, em defesa do Pará”.
Sugere-se também apegar-se a Nossa Senhora de Nazaré que a tudo escuta e vê.
O anúncio transmite clima de desespero e medo. Pavor até. Fica a nítida impressão de que os barões da capital estão temerosos em perder a mamata das riquezas produzidas pelos povos sofridos e humilhados do Sul e Oeste do Estado.
Ó, Deus!
hiroshi
17 de julho de 2007 - 17:08Suja, vergonhosa… e oportunista. Agora mesmo, quatro associados da Fiepa andaram fazendo pressão junto a executivos da CVRD com nítido objetivo de se auto-privilegiarem nas disputas por espaços no Projeto Salobo em detrimento dos empresários do Sul do Pará. Como para a direçào da Vale isso não vale, os caratonhas recuaram. Queriam formar dumping na área de serviços.
Roberto Limeira de Castro
17 de julho de 2007 - 16:16Caro Hiroshi!
Não se engane, esses meninos malas da ACP são apenas paus mandados da Fiesp e dos interesses do Rio e S.Paulo.
Em 1988, assim que os Estados de Tapajós, Juruá, Triângulo e Santa Cruz foram aprovados na Comissão de Sistematização da Assembléia Nacional Constituinte, anúncios pagos, e artigos começaram a ser publicados todos os dias nos jornais de grande circulação e out-doors nas ruas.
Esse filme de invadir o sul do Pará com tropas da PM, o ACM e o Waldir Pires, Governador da Bahia na época,já faziam ameaçando o sul da Bahia.
Quem será que está pagando esses milhões de dólares para produzir esses doze shows milionários em 12 Capitais mundiais para lavar o cérebro da juventude brasileira e mundial contra qualquer tentativa de desenvolver a Amazônia?
Quando tinha 21 anos e morava em S.Paulo, os mesmos sacanas de hoje publicaram uma edição especial da Revista Realidade com mais de 150 páginas em papel couché brilhante alertando o Brasil para o perigo terrível do asfaltamento da Transamazônica sobre a integridade do meio ambiente.Já falavam da invasão do mar nas cidades costeiras. Os mesmos clichês desgastados de hoje. Não se dão ao trabalhar nem de mudar os chavões. Naquela época a calota polar já estava em iminente risco de derreter. Quarenta anos se passaram e ainda esperamos esse asfaltamento. Essas revistas eram distribuídas nos cursinhos vestibulares e escolas da cidade numa verdadeira onda fascista para induzir os jovens até a luta armada para defender a Amazônia.Os alunos com senso crítico, como eu, que defendiam a construção da estrada eram isolados e perseguidos.
São os mesmos que mandaram invadir a Pagrisa e interditar o terminal da Cargill e declaram de alto e bom som que não se produzirá álcool na Amazônia, além de proibir a BR de comprar o nosso álcool e as exportadoras de comprar a nossa soja.Nossos produtos são sujos e somente os deles são muito limpinhos com o sangue dos bóia frias.
Pura guerra econômica.Essa sim, suja e vergonhosa!
Anonymous
17 de julho de 2007 - 14:00hiroshi voce viu no anúncio que colocaram os e-mails dos deputados e senadores, para que os contrários aos estados de Carajás e Tapajós se manifestem? Seria bom que todos os favoráveis aos dois estados entupissem o e-mail da ACP de mensagens defendendo a divisão.
Que achas da idéia?