19 dezembro 2008.
Nessa data, a ex-governadora Ana Júlia, ao lado do então presidente do Incra, , Rolf Hackbart, lançou a pedra fundamental da Escola Agrotécnica Federal de Marabá, na área da antiga Fazenda Castanhal Cabaceiras.
Passados dois anos, o complexo educacional encontra-se quase concluído.
Ontem, terça-feira, 1, ao passar algumas horas no CRMB conversando com operários e engenheiro da construtora, o poster mergulhou na importância social do empreendimento para a formação de mão-de-obra no campo, particularmente, na qualificação profissional de novas gerações nascidas na zona rural.
A sensibilidade de Lula na Presidência da República permite ao Brasil conviver, agora, com esse tipo de obra, tão comum nos países desenvolvidos há mais de cinquenta anos.
O Brasil têm um débito imenso com sua juventude.
O passivo com os povos da floresta é maior ainda.
A partir de uma estrutura física como a que o poster deparou, 2 km adentro da mata, partindo da Rodovia BR 155 (antiga Pa-150), no Km 25, nasce um novo Brasil.
O Brasil rural potencializado em seu alicerce educacional.
A previsão é de que até julho o CRMB entre em funcionamento.
No conjunto de obras, em fase de acabamento, estão os llaboratórios, biblioteca, salas de aulas e unidades educativas.
Em construção básicas, as residências estudantis, e de professores; e o refeitório, bem como a caixa d´água central.
A data tem forte significado histórico para os movimentos sociais. Naquele dia, crisou-se, também, o Projeto de Assentamento 26 de março, na primeira fazenda fazenda, do país, desapropriada para fins da reforma agrária porque descumpria os quatro requisitos da função social da terra.
A escola, agora denominada Campus Rural de Marabá (CRMB), era reivindicação dos movimentos sociais do campo que, há mais de duas décadas, vêm lutando pela capacitação e formação de jovens e adultos com vistas ao desenvolvimento rural sustentável.
O Campus Rural de Marabá selecionará, como público-alvo, preferencialmente, jovens oriundos da produção familiar e comunitária. A previsão inicial é atender cerca de 300 educandos de 39 municípios que compõem o sul e sudeste Paraense. Quando estiver em pleno funcionamento, a escola terá capacidade de atendimento de mil estudantes.
A Agrotécnica funcionará em sistema de internato e terá residência estudantil e refeitório, laboratórios, biblioteca, salas de aulas e unidades educativas para dar suporte às atividades teóricas e práticas.
Já concluído, o projeto político-pedagógico contou com a participação efetiva do Fórum Regional de Educação do Campo. São previstos cursos de Agropecuária, Agroindústria e Agrofloresta (com enfoque agroecológico) integrados ao ensino médio.
A longo prazo, a meta é expandir as atividades criando cursos superiores de Tecnologia e Licenciatura Plena em Educação no Campo. A metodologia será a da Pedagogia da Alternância. Por meio dela, os alunos permanecem um período na escola e outro nas comunidades, conciliando as atividades agrícolas às da escola. Para isso, há uma sintonia entre o calendário estudantil e o calendário agrícola regional.
Anonymous
2 de fevereiro de 2011 - 15:08Ccoluna do Claudio Humberto de hoje 02/02/2011:
Governador do Pará é acusado de corrupção
O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), é acusado na Justiça de crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, falsidade ideológica, crimes contra a administração pública e a fé pública que podem custar-lhe o mandato. O escândalo estourou em 2002, quando documentos apreendidos pelo Ministério Público e a Polícia Federal revelaram a relação promíscua entre a cervejaria Cerpa e a campanha de Jatene.
Dívida perdoada
O antecessor tucano Almir Gabriel perdoou dívida de R$ 47 milhões em ICMS da Cerpa apos generosa doação à campanha de Simão Jatene.
Outro figurão
Além de Simão Jatene, figura no processo seu secretário de Governo, Francisco Souza Leão, que na época avaliava a política de incentivos.
Boca de siri
A coluna insistiu por dois dias, mas os acusados, incluindo Konrad Karl, (Cerpa) e a secretária Tereza Lusia (Cativo) (Meio Ambiente), silenciaram.
Anonymous
2 de fevereiro de 2011 - 15:06Hiroshi o assunto está fora do contexto deste belo post que você nos brinda com tanto sentimento ou mesmo paixão.
O assunto que vou expor é meio árido, mas pela importância dos persongens que envolve, de extrema relevância para a sociedade:
Depois de Paulo Henrique Amorim agora é a coluna do jornalista Claudio Humberto desta quarta-feira 02/02/2011, publicada no Pará em O Liberal, que dá destaque ao chamado caso Jatene/Cerpasa.
vou colocar o texto da coluna do cláudio Humberto em outro comentário para que você o avalie caso ainda não tenha lido.
Abs
Augusto