O juiz titular da 2a Vara Federal do Trabalho, Jônatas Andrade, vem recebendo a solidariedade de cidadãos e autoridades de todos os lugares da região.
Ele estaria sendo investigado pelo Conselho Nacional de Justiça a pedido do fazendeiro “Delsão”, poderosos empresário de Rondon do Pará acusado de ter mandado matar o sindicalista “Dezinho”.
A seguir, alguma manifestações enviadas ao blog:
De Bruno Monteiro
Como comprar o que não está a venda?! Delsão esquece-se que a história do Juiz do Trabalho nesta região o absolve antecipadamente desse tipo de acusação. Trabalhei com o magistrado por mais de três anos, acompanhando de perto e com atenção sua atuação e envergadura ética e moral. Jônatas é Juiz com “J” maiúsculo e modelo para atuação de seus colegas (em minha opinião particular). Se não arregou para a segunda maior mineradora do mundo (Vale) – apesar de todas as investidas processuais -, não o fará para um mero fazendeiro deste rincão. E não adianta apelar para ameaças porque seu espírito é destemido e a covardia não está entre as suas imperfeições.
O jeito para Delsão é defender-se como pode e pagar o preço por ser um mau patrão, como todos fazem.
E para Delsão, em particular, deixo aqui um trecho da música do saudoso Raul Seixas (Mosca na Sopa), que serve de alerta ao fazendeiro para qualquer pretensão infame contra a Magistratura Federal: “… e não adianta vir me dedetizar, pois nem o DDT pode assim me exterminar, porque você mata uma e vem outra em meu lugar…”.
Bruno Monteiro
De César Lins, Juiz de Direito de Marabá
Hoje o CNJ virou esfera de vingança de pessoas sem escrúpulos. O magistrado acaba sempre tendo que responder essas ¨bronquinhas” e tem de forma antecipada que abrir mão das suas garantias constitucionais para provar que é inocente….. Assim como o Dr. Jonatas, também abri mão do meus sigilos perante o CNJ, pois ser juiz está ficando cada vez mais difícil. A honra, a respeitabilidade e dignidade deste juiz no desempenho das suas funções irão destruir todas estas infâmias, e assim como o povo de Marabá sabe quem é o acusador Delsão, e o teme por demais, o CNJ saberá o que o povo de Marabá já sabe também: quem é o juiz Jonatas, sua integrade moral e principalmente saberá que, diferentemente deste povo humilde, este magistrado não teme este senhor das terras…. e o seus atos demonstram bem isso!!! Viva a Justiça e seus juízes corajosos!!!!
César Lins;
Juiz de Direito.
De Jader kahwage
Estou na advocacia ha 19 anos.Conheço o juiz Jonatas de quando era secretario de audiência. Acompanhei a distancia seu esforço para se tornar magistrado. Nao concordei com ele quando propôs uma solução para a SERVINORTE, que, no meu entender, vilipendiaria o direito dos trabalhadores, mas era uma tentativa justa quando nao existia a lei de recuperação judicial.. Inegavelmente e um juiz propositivo, vide o caso INCA e paraupebas quando resolveu o problema das horas de percurso e q se arrastava há anos. E um dos magistrados que honram o Oitavo Regional. Toda a forca ao magistrado.. Continue na luta.Parabéns Dr. Jonatas.
Fernanda
10 de outubro de 2012 - 21:22Dr. Ramon você é uma pessoa excelente, simples, não se deixou deslumbrar pelo cargo de promotor….sou sua fã.
RonaldoYara
21 de maio de 2012 - 19:05Minha filha estagiou com ele em Parauapebas e me dizia do compromisso e seriedade do mesmo. Comprovei tudo isso e um pouco mais da sua dedicação, compromisso, preocupação, serenidade e firmeza em suas decisões, quando na ocorrência da demissão e não pagamento dos ex-funcionários da “EB Alimentos” em Marabá, quando o mesmo nos auxiliou e entrou em defesa daqueles funcionários que estavam em situação crítica e em desvantagem. ali ele mostrou com clareza que é antes de tudo, um grande “ser humano”. Continue sempre assim Dr. Jônatas, ainda vale a pena ser honesto.
Ronaldo Yara
Anônimo
21 de maio de 2012 - 11:45é pena que poucos juizes, tem essa compreenssão de legislar conforme a percepção das injustiças sociais! por que a gente sabe que o latifundio as vezes conta com muitos juizes a seu favor!
Ramon Furtado Santos
19 de maio de 2012 - 20:06O Dr. Jonatas é um profissional de grande estirpe, muito comprometido com a magistratura e sensível as desigualdades sociais. Tem ele o meu integral apoio e com certeza de todos os jurisdicionados da cidade. Ramon Furtado Santos. Promotor de Justiça
Italo Ipojucan
19 de maio de 2012 - 09:04Tive o privilégio de conhecer o Dr.Jônatas em um evento que debatia o processo de desenvolvimento da região na sede da ACIP em Parauapebas.
Na ocasião obtive a informação da sua transferência para Marabá, onde passaria a dar continuidade ao seu trabalho.
Se o curto prazo me permite externar algo a respeito do cidadâo e do magistrado Dr.Jônatas, diria; compromisso.
Compromisso com a comunidade, compromisso com a qualidade de vida e com a luta pela minimização das desigualdades sociais.
A Associação Comercial de Parauapebas pontuou a importância do trabalho desenvolvido em ações conjuntas com o judiciário, estimuladas pelo magistrado.
Ao Dr.Jônatas nosso apoio.
Anônimo
18 de maio de 2012 - 20:54acredito que ja passou da hora do mesmo ser investigado, quem nao deve nao teme. Por isso ivestigar alguem é normal, se ele nao tem nada a temer, entao nao entendo o porquê da solidariedade. Pois a mim podem investigar, pois nao devo nada.
MAURO DOS SANTOS ANDRADE
18 de maio de 2012 - 13:58Tenho o privilégio de ter convivido com o Dr. Jônatas Andrade desde meu nascimento. Também tive o privilégio, como ele, de ter recebido uma rígida educação cristã-evangélica de meu saudoso pai Clodoaldo, que foi servidor da Justiça do Trabalho da 8ª Região, e de minha laboriosa mãe Rute, que muito lutaram para sustentar e educar em retidão seus seis filhos. Minhas 03 irmãs optaram por apoiar seus maridos, todos homens de grande caráter. Assim como Jônatas, eu e meu irmão Êmerson optamos por laboriar na vida pública, um tanto quanto movidos pela indignação com a má-fé e a ineficiência em alguns atos da condução da coisa pública. Por isso mesmo já atuo há 09 anos da Corregedoria da Polícia Militar do Pará, e Êmerson também na Corregedoria da Receita Federal do Brasil. Por minha vez, ainda que meu testemunho possa ser inidôneo, sem qualquer conhecimento do processo, mas com conhecimento do caráter do Dr. Jônatas dos Santos Andrade, me “arrisco” a classificar tal acusação ou suspeição como graciosa ou mesmo ridícula, explicada apenas pelo “jus experniandi”, expressão que não existe tecnicamente, mas que define a contumaz prática jurídica de alegar de tudo para se defender do indefensável, muitas vezes agredindo os que zelam pelo interesse público. Resta uma citação bíblica de sua irmã Gláucia “que diremos pois a estas coisas, se Deus é por nós, quem será contra nós. (Rm 8.31)
João Dias
18 de maio de 2012 - 10:15“(…) que fazer do meu resto de vida senão, dom aos que lutam, erram, corrigem, perdem, recomeçam?”
o teto, o pão, a liberdade não são favores, são direitos”
(Roberto Lyra Filho)
Eu não me arriscaria a falar da decisão sem conhecimento do processo, ainda assim, me parece evidente, que essa e outras decisões do magistrado, refletem um claro compromisso com o humanismo, enquanto disposição para operar transformações sociais, com perda de valores da sociedade, honestidade, respeito ao bem comum e a dignificação do trabalho, expondo a própria vida.