Lendo exemplar da coletânea Caderno Popular (Cultura Camutá), sob o título “Marabaenses, Carpintaria Naval”, de Salomão Larêdo, dá-se uma volta ao tempo. Idos anos 70. A obra pode ser lida em meia hora e é uma seletiva de depoimentos e histórias das grandes embarcações de 60 toneladas, conhecidas por “marabaenses”, que chegavam a transportar até 400 hectolitros de castanha. Quando havia castanha no Pará.
Um pedaço de infância deste poster contido no interior do livro. Reminiscências. Lembranças gostosas. Tempos de barulho de motores e a atividade extrativista como fonte da economia de nossa região.
Nem como lembrança pregada na parede deu pra ficar. O livro salva.
hiroshi
16 de agosto de 2007 - 15:54Ernandes, no próximo encontro que eu mantiver com meu pai pedirei informações sobre seu pai. O livro eu obtive emprestado de amigo comum. Tente manter contato com o Larêdo, através do google. O Ademir Braz, em seu Quaradouro, pode ter contato dele. Entre no endereço seguinte e acesse a caixa de comentários dele.
http://www.quaradouro.blogspot.com
Um abraço, querido.
OBS- Para quem não sabe, “Porco D Água” era profissão de marinheiro faz de tudo dentro das grandes embarcações. Pulava muito dentro do rio para segurar cordas ou assumir posições defensivas do barco.
Anonymous
16 de agosto de 2007 - 15:11Hiroschi o meu pai foi Porco D’Água no Barco Juarez Butelo por mais de dez anos. Era uma das maiores embarcações, e mais charmosas, de Marabá. O seu pai deve conhecê-lo. Chamava-se “João Pé Grande”e faleceu em 1999, nos deixando muito saudosos. Como faço para adquirir uma exemplar desse livro?
Ernandes Macieira Saulo