Pressões do Ministério Público e de setores da sociedade organizada minaram a postura firma de defesa do projeto Serra Leste como ele está.Pelo menos é essa a impressão que o blogger tirou da rápida conversa mantida na noite de ontem com executivo da Companhia Vale do Rio Doce.
A audiência pública desta quinta-feira em Belém será decisiva. Dentro da mineradora poucos insistem ainda em dizer que o projeto não pode ser revisto.
hiroshi
16 de agosto de 2007 - 19:20Caríssimo: vou agora mesmo ler o teu. Tuas considerações sobre o assunto são sempre carregadas de argumentos lógicos.
Não é atoa que te trato de meu guru.
um abraço.
Quaradouro
16 de agosto de 2007 - 18:27Caro:
Àquela “moradora de Marabá” lá em cima, que tem razão, explica-se que não só a Casa da Cultura mas qualquer outra entidade ou instituição contratada para pesquisa na área da Vale do Rio Doce é obrigada a assinar um termo de sigilo sob pena de responsabilidade indenizatória na alçada do Judiciário.
Pelas regras é fazer e calar: nenhum órgão de pesquisa tem direito sequer a guardar o resultado de suas pesquisas. É a lei da mordaça, o que caracteriza procedimentos no mínimo escusos da parte da contratante.
E sobre as relações CVRD/Prefeitura de Marabá, peço-lhe (e a seus leitores) que dêem uma olhada no que acabo de colocar no Quaradouro e deverá (espero, espero) ser publicado na página Política & Desenvolvimento.
Nem preciso dizer que você conhece o “poder de $edução” da Vale entre nó$.
De outra parte, continuo insistindo que a construção da ponte e do mineroduto que levará à pêra ferroviária, em Parauapebas, o cobre/ouro/prata/molibdênio retirado do Salobo altera o EIA-RIMA aprovado a toque de caixa e, por isso mesmo deveria ser feito uma nova pesquisa de impacto ambiental.
hiroshi
16 de agosto de 2007 - 15:43Não concordo com você, anônimo 11:56 AM. Especificamente na questão do projeto Serra Leste, o Ministério Público está coberto de razão. Quem colocou o olhar no EIA-RIMA sabe que há situações ali de muita fragilidade. A CVRD deverá reavaliar os estudos e depois voltar a novas rodadas de debates. O emprego e a renda de Curionópolis estarão assegurados melhor desse jeito, acredite.
Abs
hiroshi
16 de agosto de 2007 - 15:38Professor Paraguassú, a provocação é necessária nessa questão. Pelo menos você colocou a cara para debater em alto nível. Redivisão territorial, polêmica em qualquer lugar, envolve uma série de fatores que vão além do simples “querer” da classe política e do faz-não-faz dos governos. A discussão de criação dos Estados do Carajás e Tapajós chegou a ponto sem volta. Um dia as duas regiões serão emancipadas, com o seu Não ou com o Sim de outros.
Volte sempre e meu abraço.
Anonymous
16 de agosto de 2007 - 14:56ATITUDES COMO ESSAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO SÓ ATRAPALHAM O NOSO DESENVOLVIMENTO. MAIS UMA VEZ O POVO É QUEM SOFRERÁ AS CONSEQUENCIAS DA FALTA DE EMPREGO E DE RENDA. O PROJETO SERRA LESTE SERIA A RENDENÇÃO DA COMUNIDADE DE CURIONÓPOLIS. OS PROMOTORES, COMO GANHAM RIOS E OCEANOS DE DINHEIRO COM SEUS SALÁRIOS ALTÍSSIMOS, NEM SABEM COMO A GENTE OBTÉM O LEITE DE CADA DIA.
Paraguassú Éleres
16 de agosto de 2007 - 14:49Meu caro Hiroshi,
a resposta está axatamente no final do que disse: qualquer que seja a minha posição (e a minha posição é do NÃO) eu devo, no mínimo, discutir a matéria, vendo seus prós e contras, e os fatos que enlistei devem ser levados em conta, por que, em verdade as populações deo “interior” têm o direito de saber por que se faz tão pouca coisa por eles…
Um abraço do
Paraguassú Éleres
Anonymous
16 de agosto de 2007 - 14:14O estudo das cavidades na área já existe. Foi feito pela Casa da Cultura de Marabá. O resultado é que ninguém conhece. É exclusivo da CVRD.
Moradora de Marabá