Sob título “Dois pesos”, Jeso Carneiro conta:
O rio Tapajós baixa a olhos vistos, e nada da Delegacia da Receita Federal em Santarém reabrir as portas.
Há poucos metros dali, a Caixa Econômica Federal resiste bravamente à cheia sem cruzar os braços.
Quando imaginamos os aguerridos funcionários federais, aqui em Marabá, pelo menos três vezes a cada dez anos, encarando a rebeldia do Itacaiúnas e Tocantins, sem piar nem ofegar, é de uma antipatia sem precedente esses não-me-toques da RF mocoronga.