Empresários de municípios do Sudeste não tem dúvidas de que a instalação em Marabá da siderúrgica anunciada pela Vale freará de vez o movimento divisionista territorial. Na visão deles, os benefícios do empreendimento terá o efeito de cessar a insatisfação pela ausência do Estado e de investimentos geradores de emprego e renda.
Setores da própria classe política regional perderiam o discurso de “terra abandonada”, não encontrando mais apoio popular para engrossar o movimento separatista.
– Com a siderúrgica em marabá, Belém ganhará o Sul do Pará de vez, disso ninguém tem dúvidas -, avalia um dos mais influentes empresários da região.
Anonymous
20 de março de 2008 - 02:05Conforme foi falado esta Siderúrgica deve funcionar a carvão Mineral, depois o processo de coqueificação, em função disto acredito que a localização desta Siderúrgica deva ficar próximo da costa afim de facilitar o transporte desta matéria prima oriunda da Austrália ou África.
Hiroshi Bogéa
17 de março de 2008 - 20:12Meu querido negão, como sou leitor de crachá do Lúcio, tive acesso ao artigo do Jornal Pessoal. Estudioso dessas demandas paraenses, sempre aprendemos com ele. E nos informamos à fundo.
Quanto a merda que a Vale deixa, desisti até de usar papel higiênico. Desinfeto com creolina mesmo.
Abs
Quaradouro
17 de março de 2008 - 18:46O Jornal Pessoal de Lúcio Flávio Pinto (n.411, 2a. quinzena de fevereiro), traz de matéria principal “A Vale nos Vale?”, a mais percuciente análise sobre a presença dessa multinacional em território paraense e sua, digamos, absoluta adesimportância para o desenvolvimento social. Em 2007, diz o jornalista, “só o minério de ferro de Carajás representou 13 bilhões de dólares. Quanto desse valor ficou para o Estado do Pará? Se forem incluidos na av aliação itens como a massa de salários, a compensação dfinanceira, o royalty e compras locais, a percentagem pode ir a algo próximo de 10%, se tanto. O índice podia crescer significativamente se a Vale pagasse ICMS, do qual fou poupada pela nefanda Lei Kandir, que desonerou os exportadores de matérias primas e produtos semi-elaborados. (…) O que a Vale está deixando em terrritório poaraense é uma pequeníssima parte da riqueza que o Pará lhe possibilita alcançar.”
Por outro lado, essa suposta mobilização de políticos para buscar a permanência da siderúrgica em Marabá é conversa ade ano eleitoral pra engalobar otário. A Vale já disse que se o Pará quiser a metalúrgica, vai ter de b ancar a extensão da ferrovia Norte-sul até Barcarena) e construir o Porto do Espadarte, em Curuça (pleno Atlântico). Se esse toma lá dá cá não é chantagem, é franciscanismo puro, o dando que se recebe”. Em nosso caso, de tanto dar à Vale é que o Pará está na merda.
Anonymous
15 de março de 2008 - 13:53Tudo bem, mas a criação de um Estado per si não teria o condâo de mudar tudo.
Creio que Carajás um dia sairá, mas não em futuro próximo.
Seus opositores têm a favor uma séria de artimanhas legais e constitucionais para impedir seu nascimento.
Parece que se quer há uma legislação infraconstitucional específica ao tema.
Talvez, aos defensores de fato da bandeira do Carajás e com acento na Câmara Federal deveriam buscar preencher essa lacunas legais, pois me parece que só quem é de fato mesmo a favor da criação do Estado é o povo do Sul/Sudeste paraense, esse sim já tá decidido.
Mas vejam bem, ontem a principal associação dita interessada no assunto, a AMAT, tinha um presidente, DARCI-PT, que quem o conhece de fato sabe que ele é extremamente contrário ao Estado de Carajás, embora em público sempre diga o oposto.
Assim são tantos outros, mais respeito merece o Dep. Zé Geraldo-PT, que pelo menos fala ao povo o mesmo que diz quando tá nos bastidores, ou seja, é contra e ponto, diferentemente de muitos que como Darci-PT, na frente falam uma coisa e por trás dizem outra.
Nessa empreitada o povo ainda tá só! Como nem sempre o que o povo quer é prioridade, creio que esperar-se-á mais um pouco para que Carajás seja uma realidade.
Roberto C. Limeira de Castro
14 de março de 2008 - 04:04Os tocadores com o berimbau alheio não fedem nem cheiram, porquanto, não têm capacidade funcional para entender um problema desse quilate, Meus Caros Val-André e Hiroshi.Como pode um empresário, de quem se pressupõe um entendimento mais refinado de economia e administração ter um pensamento tão estreito, a ponto, de confundir o papel de um Estado Federal com uma simples indústria.Se, o poder econômico tivesse total controle do Estado, jamais o Lula teria sido eleito, democraticamente, pelo povo brasileiro.Pelo entendimento elementar dos citados especialistas em Estado, a nova Siderúrgica resolveria todos os problemas aflitivos da população carajaense, provendo-lhe saúde, água tratada, educação, lazer, esportes, segurança, transportes, planejamento, justiça, etc.O alcance do problema é quase zero. Vivem a gozar na incoerência dos reacionários conservadores.Repetem apenas o que o Patrão fala para o agradar e pegar uma boquinha.
Tirar a conclusão de que mais de 1 milhão de habitantes de Carajás mudariam de opinião apenas, porque, vão instalar uma Siderúrgica é tão lógico quando achar que o Amazonas não pode ser dividido por que é uma marca mundial, como afirmou um dos demos que pediu o retorno do projeto de Carajás para a CCJ alegando inconstitucionalidade.
Inconstitucional e trairagem da pesada são os demos do inferno verde se aliarem aos nossos opressores para impedir o desenvolvimento da Amazônia.
Pelo raciocínio das sumidades que afirmaram tamanha barbaridade e os respectivos comentários, é bem capaz do Estado de Tocantins pedir para voltar a Goiás, caso a Vale instale a sua fábrica de fumaça lá.
Val-André Mutran
13 de março de 2008 - 22:49Sua opinião anônimo carece convercer-me de inúmeros outros fatores que não dependem da vontade de empresário A ou B para que a criação do Estado do Carajás seja uma realidade em futuro muito mais próximo do que imaginas.
Não vejo também como a chegada dessa siderúrgica que nem sócio existe para complementar o aporte de capital necessário sair do papel tão cedo.
Se fores morador de Marabá ou da região deves saber muito bem quais os reais benefícios que a indústria mineral trouxe para a população.
Os números não mentem. A população e o meio ambiente em que vivem são os principais prejudicados pela atividade que paga migalhas para os empregados e muito pouco ou quase nada diante de seus vultosos ganhos aos municípios e ao Estado, assim como, à União após a indecência da promulgação da Lei Kandir, essa herança maldita tucana e a persistir o atual modelo de política mineral com esta aviltante alíquota de royalties praticado por uma legislação anacrônica e absolutamente caduca.
Quanto ao site, não se preocupe, nunca faltará alguém para atualizá-lo.
Falta muito para o entendimento médio dos empresários da região terem uma atitude competitiva. Isso é raridade na região. Problema deles que perdem mercado a cada hora que passa.
Outros, certamamente se beneficiarão disso. O mercado não perdoa.
Anonymous
13 de março de 2008 - 20:04Bogéa,coitado do Limoeiro…kkkk
Anonymous
13 de março de 2008 - 19:42Ei Val André eles não tem poder de previsão mas tem o poder econômico, que sem este os poucos políticos que lutam pelo Estado do Carajás não se movem 1 Km com esse movimento. Se a siderúrgica sair mesmo para Marabá, os politiqueiros que usam a bandeira da divisão ficarão num beco sem saída. Inclusive você que não terá mais como ficar alimentando o site do movimento. Uma pena, Val…Uma pena
Val-André Mutran
13 de março de 2008 - 16:25E desde quando os empresários têm esse poder de previsão?