Continua repercutindo a morte de 52 bebês na Maternidade Margarida Alves, de Pararauapebas. Preocupado com a dimensão do caso ecoada na imprensa do estado, o secretário de Saúde do município Alex Pamplona Ohana garantiu ter aberto processo administrativo para apurar as causas dos óbitos.
O novo secretário quis passar a impressão de que não são reais os números divulgados das mortes dos bebês. Para ele, deve estar havendo exageros, apesar de admitir os problemas relatados.
“Caso isso seja mesmo confirmado, temos que levar em consideração que o número de perda de vidas na maternidade soma-se aos casos ocorridos também em hospitais e maternidades da rede privada”, avalia a autoridade.
Ao ser sabatinado sobre o cerceamento do trabalho na imprensa nas dependências da maternidade, Alex Ohana entende que as equipes de televisão não tem o direito de registrar imagens de pacientes no interior da maternidade. “Se o trabalho dos repórteres se limitar à parte externa do prédio hospitalar, não podemos impedir o trabalho de ninguém, agora dentro do prédio o uso indevido de imagens é uma agressão à própria pessoa humana debilitada no leito de um hospital”, definiu.
A autoridade municipal prometeu questionar a empresa de segurança sobre possível agressão de funcionários da terceirizada a membros da imprensa.
Ohana falou também sobre as demandas na área de saúde do município, entre os principais problemas, a falta de médicos, qualidade de atendimento, ausência de fiscalização nos matadouros, presença de animais nas ruas da cidade e produtos alimentícios expostos em feira sem nenhuma cerificação da vigilância sanitária.
Antes de encerrar a entrevista, Alex Ohana apresentou números de profissionais atuando nos hospitais e centros de saúde locais. A prefeitura possui 66 médicos e 1.080 servidores.
Resultado do processo administrativo aberto para apurar as mortes dois bebês deverá ser apresentado em 45 dias.
Filhas do Amor Divino
7 de junho de 2012 - 13:05Que a saúde se difunda sobre a erra, pede a CF 2012.
A vida não tem números tem valor infinito.
Irmã Angelita Fernandes
George Cirqueira Leite
10 de dezembro de 2011 - 08:22Como uma cidade rica como Parauapebas dá-se ao luxo de deixar morrer 52 crianças? Isso é um crime! Cadê o dinheiro da arrecadação de Parauapebas, o qual arrecada mais que Marabá e mais do que Palmas-TO?
Anônimo
2 de abril de 2011 - 16:05ah é tem exageros de números. Cada bebe é unico. 01 bebe é um número grande demais sercretário para morrer antes de viver! Nem mesmo calar em tamanha tristeza essa pessoa é capaz!
Santa paciência de quem ouviu isso!
João Carlos
21 de março de 2011 - 09:05A única utilidade e missão desse secretário é privatizar a saúde pública de Parauapebas. Tudo pela mãos do Dr. Hernandez Margalho, Sec. Finanças- SEFAZ, que tinha tentado emplacar um convênio para instalar uma clínica de hemodiálise em Parauapebas, que começava com uma doação de um terreno na área central de Parauapebas, avaliado em mais de 2 milhões de reais. Tentativa que foi abortada pois se descobriu que a esposa do Dr. Margalho era sócia da clínica e a Câmara, ver. Wanterlor e Ver. Átila, na época ameaçaram abrir uma CPI. Até hoje Parauapebas, com mais de 150.000 habitantes não tem equipamento para hemodiálise.
Essa OSCIP que irá fazer a gestão do Hospital Municipal, único hospital público da cidade, é do Estado do Tocantins e controlada pelo Dr. Welney e pela esposa do Margalho.
Será mais uma ação desastrada do prefeito Darci e mais uma forma de desviar o dinheiro público.