Convidados pelo prefeito de Marabá, representante do sindicato dos trabalhadores em Saúde, vereadores locais e Amat, se encontram, nesta quarta-feira, 23, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Brasília. Na pauta, discussão dos problemas do setor no município.
Maurino Magalhães (PR) levou debaixo do braço diagnóstico das demandas, relacionando saídas para a melhoria do atendimento médico-hospitalar.
Para mensurar a dimensão do pepino na área de saúde, Marabá possuía, em 2000, seis hospitais (Celina Gonçales, Menino Jesus, Climec, Municipal, Santa Terezinha e Hospital do Exército) -, para atender população de 168 mil habitantes.
Dos seis, quatro atendiam ao SUS, através de 120 leitos disponibilizados.
Em 2011, acomodando 235 mil pessoas, o município é atendido por quatro hospitais: Climec, Santa Terezinha, Hospital do Exército e Hospital Municipal. Nessa conta, exclui-se o Hospital Regional, de média e alta complexidade.
Dos três hospitais, apenas o Santa Terezinha atende a clientela do SUS, ofertando 26 leitos.
Ou seja, nos últimos dez anos, nem setor público, muito menos o privado, investiu na área de saúde.
Acrescentando a essa sopa demandas forçadas pelos municípios situados no entorno de Marabá, imagine-se o pior.
Por isso, o caos coletivo.
Luciano Guedes
23 de março de 2011 - 00:16Prezados Companheiros do Sul do Pará.
Estaremos nesta quarta feira apresentando ao Ministro Padilha um projeto que vai muito além de resolver as questões pontuais que hoje atingem Marabá. Será um projeto de transformação da nossa saude. Capitaneada por todos os 38 municipios da AMATCarajás, a integração de estrutura física e com aporte financeiro do Ministério iremos amenizar o sofrimento de milhares de pessoas que hoje sofrem com a aestrutura que temos. Nós prefeitos estaremos apresentando as nossas realidades do Sul do Pará e trabalhando para convencer o Ministro Padilha da importanci de nos atender aprovando o nosso projeto. Logo todos sentirão a diferença da nossa atenção básica e consequentemente da melhora da nossa saude pública da região. Estamos contando com a presença de 30 prefeituras representadas nesta audiencia.Luciano Guedes – AMATCarajás
Ulisses Silva Maia
22 de março de 2011 - 22:12E Hiroshi, aproveito o ensejo para, se me permitir, retirar minha crítica à UNIMED. Agradeço, mais uma vez pelos esclarecimentos. Afinal, há uma frase que diz que “só quem não muda de opinião são os loucos e os cães” e outra, de Mark Twain, que diz que “Não seria bom se todos nós pensássemos da mesma forma. É a diferença de opinião que promove as corridas de cavalo.” Um abraço.
Oportuna, a citação de Mark Twain, que além de excelente escritor, amava viajar pelo rio Mississipi, tornando-se excelente piloto naval. A ousadia de Mark lembra os tempos áureos de nossos pilotos dos barcos que transportavam castanha e borracha pelos rios da Amazônia. Bom gosto o seu. Parabéns, ULisses!
Ulisses Silva Maia
22 de março de 2011 - 21:35Caro Hiroshi, agradeço pelo esclarecimento. Já para o Anônimo, é bom ele se identificar. Afinal, foi por abrir a boca (eu) que pude ver respondida uma questão que a muito me inquietava. E quanto à UNIMED, não disse e nem digo que ela não é útil para Marabá. Pelo contrário, ela tem sim seu méritos. Sem ela, de fato, Marabá não estaria pior, porque pior já está. Sem ela (UNIMED), a situação de Marabá não teria sequer palavra que explicasse.
Ulisses, a missão do blog é essa mesmo: esclarecer. Você questionou, veio um anônimo -, contestou; e chegamos à compreensão dos fatos. Sua valorosa presença aqui quase todo dia na caixa de comentários dignifica o espaço. Agradeço sua partcipação, querido. Abs.
Adir Castro
22 de março de 2011 - 17:29Nos últimos dez anos?!
Então são apenas falácias de que no tempo de seu antecessor a saúde era melhor?
ANONIMO
22 de março de 2011 - 16:58Excelente interveção Hiroshi,é bom fazer comentários(é um direito,inclusive)mas,antes,nada custar informar-se para não falar bobagens.Ao Ulisses,cabe aquele ditado:em boca fechada,não entra mosca ! Mal sabe ele,o que seria da saúde em Marabá,se não existisse a UNIMED.
Ulisses Silva Maia
22 de março de 2011 - 14:45Culpa das gestões (passada e presente), e mais ainda quando o Município deixou o CISAT. Além disso, é bom lembrar que a Prefeitura doou uma área para a UNIMED construir um hospital. Mas, depois a UNIMED comprou a CLIMEC, deixando a população ainda mais à mercê da própria sorte. E no fim, é menos um hospital na lista dos que a população pode contar. E onde está o terreno doado à UNIMED????
Caro Ulisses, não é bem assim. A Unimed não recebeu nenhuma “doação” da prefeitura. Ao contrário, o poder público recebeu, em forma de permuta, duas áreas bem maiores do que a definida para a construção do hospital da Unimed Sul do Pará. Um terreno, medindo cerca de 14.000 km2, repassado à prefeitura pela Associação Médica; e outro, também repassado ao poder público pelo Sr. Aurélio, dono de diversos imóveis no Núcleo Cidade Nova -, como compensação à área escolhida para o hospital. O município saiu lucrando com a permuta. Também sem fundamento afirmativa de que a cooperativa médica desistiu de construir o hospital no lugar definido por ter optado pela compra da Climec. A aquisição deste hospital foi decisão estratégica da Unimed para atender a imediata clientela das empresas que trabalharão na construção da Alpa. O hospital da área do bairro Novo Horizonte, até sua conclusão, consumirá pelo menos três anos, já que ele tem planta vertical. Marabá, dentro de três anos, terá dois hospitais da Unimed Sul do Pará, que jamais arquivaria proposta de empreendimento que já consumiu alguns milhares de reais, na elaboração de pesquisas e em projetos de engenharia e arquitetura. Detalhe: toda a negociação envolvendo Prefeitura, Unimed, Associação Médica e Sr. Aurélio foi acompanhada, e aprovada pela Câmara Municipal. Faz-se necessário o esclarecimento para a contra-informação não prevalecer.