Enquanto o que resta da indústria madeira respira com ajuda de aparelhos, a Secretaria de Meio Ambiente deve anunciar hoje a liberação de cerca de 60 projetos de manejo em áreas de assentamento.Pelo menos é que foi divulgado na programação da vinda a Belém do presidente do Incra, Rolf Hackbart, para formalizar um Termo de Ajustamento de Conduta. É muito pouco para debelar a crise e diante de 350 outros processos mofando nas gavetas do órgão. Somente com aprovo da documentação o setor florestal será reanimado.
Anonymous
30 de setembro de 2008 - 16:22A título de curiosidade, Rolf Hackbart é um economista gaúcho, da cidade de Pelotas.
É ridículo fazerem-se comparações entre as florestas Amazônica e Atlântica, num país como o Brasil que tem dimensões continentais. Muda-se o clima, tipo de solo, vegetação e fauna. O “desenvolvimento” tão sonhado por determinadas pessoas causa uma destruição num patrimônio que é digno de todos os brasileiros.
Mas desmatem, usem essas terras “improdutivas”, vamos transformar o Pará num novo Vale do Itajaí… Vamos ver onde essa insanidade vai nos levar!
Roberto Limeira de Castro
19 de julho de 2007 - 20:03Obrigado Hiroshi!
Seus elogios multiplicam por dez a minha gana para ver a região Amazônica e o seu povo no lugar que merecem na história e na economia deste País.
O ponto de partida será a criação dos Estados de Carajás e Tapajós, essa luta que não é só nossa, mas, de todos os paraenses e amazônidas de todos os quadrantes.
hiroshi
19 de julho de 2007 - 18:57Roberto, você tem se revelado. Suas informações enriquecem o blog. Obrigado pela presença.
Roberto Limeira de Castro
19 de julho de 2007 - 18:35O Presidente do Incra com status de Ministro Rolf Hackbart, que descende dos colonos imigrantes alemãs que se instalaram no vale do Itajaí, Colônia de Blumenau e transformaram um gigantesca área de mata Atlântica abandonada de Santa Catarina de 1860, numa das áreas mais prósperas e ricas do Brasil (Camboriú, Itajaí,Blumenau, Joinville, Jaraguá do Sul, Timbó, Indaial, Pomerode, São Bento do Sul, Brusque e Rio do Sul), para não falar em todas, poderia pelo menos honrar a sua origem e o seu nome que significa Rolf Barba de Machado.
Essa região de Santa Catarina se destaca pelo número de serrarias, madeireiras e fábricas de móveis, que exploraram tudo que têm direito em termos madeira e de mata Atlântica.
Aliás, a obra colonizadora de Otto Hermann Blumenau foi uma epopéia simplesmente maravilhosa, quando o mesmo chegou ao vale do Itajaí em meados do século XXVII com engenheiros, topógrafos, carpinteiros, pastores luteranos, professores e especialistas europeus em florestas e elaborou e montou o maior projeto de planejamento urbano que o Brasil tem conhecimento.
Com essa premissa, poderíamos convidar o ministro para transformar o sul e o oeste do Pará numa área de colonização tão rica e preservada quanto o Vale do Itajaí, com seus lindos rios, lagos, florestas, cachoeiras ao lado de centenas de madeireiras, serrarias e fábricas de móveis e de um dos mais pujantes parques industriais do país.
Fica aqui a sugestão aos pobres e humilhados madeireiros carajaenses, tapajoaras e araguaienses de quando encontrarem o insigne cortador das matas catarinenses, que nos dias atuais poderia ser chamado tranqüilamente de Rolf Sägeblatt Maschine (Rolf Moto-Serra), numa atualização tecnológica, peçam mais empenho na solução dos seus afligentes calvários na Gólgota carajaense.
*Gólgota: Montanha da antiga Jerusalém onde Jesus foi crucificado.
Anonymous
19 de julho de 2007 - 12:54Esses petistas aloprados não tem competência para gerir um problema da dimensão que se apresenta o setor florestal. Eles conseguiram desarticular tudo o que produzia. Serão responsabilizados pelo atraso de todo o setor produtivo do Pará. Na época do Jatene pelo menos isso funcionava.