O Correio do Tocantins publica matéria sobre os efeitos da seca no Sul do Pará ilustrando com fotos a situação atual do Rio Vermelho (acima), outrora um igarapé perene e por onde a região escoava sua maior produção de castanha. O desmatamento está acabando com tudo.
Roberto C. Limeira de Castro
7 de outubro de 2007 - 04:24Se existisse República no sul do Pará, um rio como esse poderia ser recuperado em menos de seis meses pela ação de competentes profissionais multidisciplinares, como geógrafos, hidrólogos, geomorfologistas, edafólogos, botânicos, engenheiros civis especializados em dragagem, engenheiros florestais, agrônomos etc.
Houve um tempo no país, em que existiam esses profissionais no serviço público em repartições com Dnos, Dnocs, Das, etc.
Interditar a economia por causa de danos ao meio ambiente é prova de incompetência e nazismo ecológico.
O que falta é competência científica para recuperar a natureza e melhor distribuição de recursos pelo país e principalmente, organização político-administrativa.
Brasil, optou, entretanto, pelo terrorismo ecológico, apenas contra as regiões menos desenvolvidas, mas, as razões todos nós sabemos. Pura opressão econômica.
Hiroshi Bogéa
4 de outubro de 2007 - 17:32Marky, há outros dois igarapés, Cardoso e Sororó, igualmente importante ao desenvolvimento da região em passado recente, em situação idênticas ao Rio Vermelho: assoreado de cabo a rabo. A falta de tempo não tem me possibilitado desviar a rota para fotografar o trágico quadro de destruição.
Amanhã levo à ribalta o outro comentário seu. Perfeito. Sem tirar nem colocar uma palavra.
Obrigado, parceiro.
Abraços
Marky Brito
4 de outubro de 2007 - 16:37Grande Hiroshi,
O que é um riozinho morto diante da pujança de nossas feiras agropecuárias, onde um boi vale mais que mil riachos.
Abraços
Hiroshi Bogéa
3 de outubro de 2007 - 17:57Chegou a um ponto em que nada disso resolve. É caso de Segurança Nacional, sim. Somente o reflorestamento completo das áreas devastadas para se pensar, a longo prazo, no restabelecimento de parte dos bens da natureza. Pior é que são cada vez mais poderosas as vozes que defendem essa monstruosidade mostrada na foto como modelo de desenvolvimento.
Franssinete Florenzano
3 de outubro de 2007 - 17:25Que absurdo! Cadê o Ministério Público, Secretarias de Meio-Ambiente?