O Reitor da UFPA, Alex Fiúza de Mello, assina nota dirigida à comunidade universitária, a seguir exposta, contestando O Liberal:
Diretamente interessado nos resultados eleitorais da UFPA, por vínculos sobejamente conhecidos e motivações suspeitas, o citado veículo de comunicação novamente não mede conseqüências em mentir e caluniar despudoradamente, veiculando inverdades com incomparável desfaçatez, num desrespeito não tanto à pessoa física do reitor e de seus colaboradores, mas à própria instituição universitária e à sua autonomia constitucional, matéria que, por desvio de caráter, parece definitivamente desconhecer e menosprezar.
O mínimo que se espera de um jornalismo de respeito é a fundamentação da notícia e o lastro, testado, da informação. Não é o caso. Há muito, infelizmente, O Liberal se afastou desse caminho e, não por menos, segue, notoriamente, um destino tortuoso e descendente. Pela mentira, macula o instituto democrático da liberdade de imprensa; pela irresponsabilidade, vilipendia os princípios mais nobres da cidadania e da república.
Ao que tudo indica, pela repetição sistemática das maledicências – desde que o processo eleitoral na UFPA foi deflagrado -, não será surpresa se, nos próximos dias, com o objetivo de iludir e confundir os seus leitores mais desavisados, novas investidas imorais contra a verdade dos fatos e a honra das pessoas envolvidas na campanha à reitoria ganharem destaque nas páginas fraudulentas desse jornal, já devidamente avaliado pelo IVC, numa reedição das velhas e obscurantistas táticas totalitárias e terroristas do passado, de sobrevivência obsoleta, revestida de mediocridade.
A disputa à reitoria de uma universidade pública exige, de seus pleiteantes, magnanimidade de espírito e retidão de propósitos. A utilização criminosa de veículos de comunicação para a disseminação da farsa apenas atesta a falta de estatura moral e política de seus arautos. A universidade, como instituição, é maior do que seus membros. Por isso deve ser respeitada e honrada, acima de tudo, pelos aspirantes à sua direção. Educação superior exige, de seus representantes, coerência de postura e referência ética. Não há magnificência possível fora dessa moldura.