Os debates na audiência pública realizada nesta segunda-feira, em Marabá, sobre a proposta de criação do Distrito Florestal Sustentável de Carajás pegaram fogo a partir do momento em que se colocou o limite da área de regularização fundiária na faixa de 500 hectares, com foco voltado exclusivamente aos micros e pequenos proprietários. Fazendeiros que tem pendências antigas para a documentação de seus imóveis e os próprios defensores da regularização de posses voltadas para o reflorestamento, gritaram na mesma hora. Ao final, Marcílio Monteiro, secretário de Projetos Estratégicos, e Tasso Azevedo, diretor-geral do Serviços Florestal Brasileiro, assumiram compromisso de fazer gestões no sentido de ampliar o modelo até o limite constitucional de 2.500 hectares.
Val-André Mutran
15 de maio de 2007 - 14:32Essa é uma pauta inadiável para ser resolvida na região.
Jamais algum projeto de impacto, como o proposto para a criação do Distrito Florestal Sustentável do Carajás, será obstacularizado pelo questão da segurança jurídica aos que já investiram uma vida e aqueles que com pesquisas de mercado consubstanciadas no extraordinário potencial da área, não inestirão um centavo sem a garantia da titulação das áreas.
Ouvi dos produtores uma coisa muito clara e lícita: “Queremos o cumprimento da Lei. A titulação definitiva das áreas da União com até 2.500 hectares.
Então que cumpra-se a Lei.