“É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão.
Para não sentirem o fardo horrível do tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.
Com que? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher.
Mas embriaguem-se.” (Baudelaire )
Nota do blog: o poeta francês faltou acrescentar: com mulher. Também.
Quaradouro
19 de novembro de 2008 - 00:42Monsieur Lemos deveria ser mais explícito. É desafeto da sensibilidade ou da poesia? Vale então o que disse Guevara: “É preciso ser duro, sem perder a ternura”.
Mas a amargura pode, creio, ser devastadora para a ternura.Então a psicanálise deve ser consultada, pois.
Alan Lemos
16 de novembro de 2008 - 20:59Em outras palavras: “os ignorantes que são felizes”, não pela forma como se dá sua interpretação crítica, mas sim pela menor sensibilidade à realidade, favorecendo a inércia.
Uma espécie de auto-pannis et circense, caros?
Hiroshi Bogéa
16 de novembro de 2008 - 01:12Sim, caríssimo. Mais poético, mais bonito. Mais Pagão.
Aliás, já disse em algum lugar: Baudelaire quase chega a ser o Braz da época. Eh eh eh
Sim, apenas te esperando pra gente ir ver o sol se pôr.
Eaê?
Quaradouro
15 de novembro de 2008 - 20:48caro:
Na minha versão, Baudelaire diz o seguinte:
“É preciso estar sempre bêbado:
de vinho, de poesia e de ilusões.”
Seguramente é mais poético. E bonito, né?
Por falar em beber, o senhor já ficou bom do constipío?