Chupando do Flanar, o poster pede permissão a Francisco Rocha Junior para reproduzir o oportuno post  Dizendo o óbvio:

Volta e meia, leio donos de blogs reclamando de anônimos. Falam de gente que, discordando da opinião dos posters, xinga, bate, atormenta uns, inferniza outros, chateia terceiros, dependendo da suscetibilidade do blogueiro.

O problema, porém, não é o anonimato. Se alguém quer se manifestar sem se identificar, que o faça. O que torna a questão digna de nota são aqueles comentaristas apócrifos que não têm argumentos e, limitados pela mente nublada por um rancor incompreensível, desatam a admoestar quem muitas vezes sequer conhecem.


Volta e meia isto acontece. De minha parte, nunca julguei importante fazer considerações a respeito. A solução é, como disse outro dia a um amigo, deletar o comentário inconveniente ou, quando mais aborrecido, devolver o despautério com um simples envio à merda e esquecer o assunto. Levar adiante a discussão, como crianças que xingam a mãe um do outro, nunca.

No entanto, esta atitude desmerece a necessidade de um esclarecimento, que deveria ser (e, em absoluta maioria, por todos os que nos visitam, é) óbvia: há blogs – e este é um deles – de opinião. Opinião é, segundo o Aurélio, o juízo que alguém tem de algo. É de caráter pessoal. Pode ser mainstream ou não, mas é sempre conjugado por pensamentos individuais, unidos ou isolados.

Isto deve ser sempre compreendido: opinião é o que se faz aqui. Não está em jogo dizer ou não a última verdade. Mas, como todos neste blog são adultos, responsáveis por seus atos e, graças a Deus, partícipes da pequena camada da população brasileira que tem acesso a informação, cultura e, no mínimo, três refeições por dia, têm, definitivamente, opinião e por elas respondem. Não adianta raivinha. Simples assim


Na deixa  do Chico, a partir de agora, excluindo os esclarecimentos a quem verdadeiramente os mereçam, o blog decreta sumariamente à lixeira os anônimos indesejáveis.

E ponto final.