A morte de José Alencar não é para ser sentida da forma como todas as mortes são lamentadas.
O dia da viagem definitiva do ex-presidente serve como marco regulatório de uma bela história de vida.
Vida honesta, transparente, ligada aos valores de lealdade, claramente voltada à defesa de princípios de luta, não importa quais obstáculos a serem encarados.
Nem mesmo o pior deles, como a morte.
José Alencar foi todo tempo assim: límpido, leal e justo.
Exemplo maior: a reação dele, em plena crise do Mensalão, quando supostos aliados do presidente Lula, oposição e representantes da grande mídia, tentaram sondá-lo para saber de sua disposição para liderar, como Vice-Presidente da República, campanha moralizante que levasse o Congresso a votar o impeachment de Lula.
Alencar disse não com todas as letras, esfriando, definitivamente, a sede golpista.
Queriam fazer dele um Itamar Franco.
Alencar, o nosso Zé como tantos Zés de luta deste país, ao partir, deixa isso como lição.
ANONIMO
31 de março de 2011 - 07:37Sem dúvida,a maior lição de vida de José Alencar,foi a maneira como enfrentou a doença desgraçenta que lhe atingiu,lutou bravamente até o último momento(tá certo que tinha acesso à melhor medicina disponível).Poucos seres humanos conseguem agir assim.
Maria Tereza
30 de março de 2011 - 20:49Pois é meu amigo Hiroschi… o homem que o Brasil inteiro admira, deixou de reconhecer uma filha de 55 anos, professora aposentada, moradora de Caratinga-MG, fruto de um romance com uma enfermeira na década de 50.
Com toda esta bela trajetória de vida econômica e política, porque rejeitou o seu proprio sanque?
Dario dos Anjos
30 de março de 2011 - 19:51Sou fã do Zé, mas bem que ele poderia ter feito o exame de DNA o qual lhe foi solicitado pela justiça e o mesmo se recusou a fazê-lo. Positivo ou negativo seria uma honra para ele, vez que disse que não tinha medo da morte e sim da desonra. Vá com Deus Zé !