Por volta de 9 horas da manhã desta terça-feira, 30, quando o poster adentrou o ginásio Poliesportivo Renato Veloso, havia mais de duas mil pessoas em fila aguardando atendimento no Pró-Paz Cidadania, programa do governo estadual estendido ao município desde domingo, 28.
Nas filas, descontentamento com a ausência de serviços para confecção de título eleitoral, não obstante ter sido anunciado facilidadees para acesso da população a consultas e documentos diversos.
No fórum eleitoral de Marabá, servidor consultado pelo blog disse que ao órgão não foi solicitado nenhum tipo de participação nas ações do Pró-Paz Cidadania.
Por isso, no ginásio, haviam diversos zum-zum-zuns. O mais repetido: desinteresse do governo em emitir títulos eleitorais em plena pré-campanha para o plebiscito divisionista.
Isabel
30 de novembro de 2011 - 10:10Se for considerar extensão territorial, o que dizer do Estado do Amazonas ? Vão querer fazer o quê!
jose n. filho
2 de setembro de 2011 - 14:36Katchup ou sei la quem quer que seja, Tocantins não é a menina de ouro, menina de ouro é o CARAJAS e daqui não saio ninguém me tira.
Vejo a sua total incompetência quando fala que o PARA ira falir com a divisão, pelo tamanho que ficara e a população, quando você fala isso esta assumindo a falta de coragem e a incompetência de vocês, pois estados bem menores que vocês estão em pleno crescimento, PERNAMBUCO, PARAIBA, RIO GRANDE DO NORTE e outros que são menores do que vocês serão, ate eu acredito mais em vocês do que você mesmo!
Antonio
1 de setembro de 2011 - 18:08Percebe-se a arrogancia, a soberba, o egoismo em cada palavra escrita por esse kpnup. Tras dados mentirosos, manipulados… chega a ser triste ate. Isso so faz aumentar ainda mais a minha vontade de nos separarmos desse povo da capital, que se acham os todos poderosos, que tanto esnobam de nós sulistas.Mas nada dura para sempre. CARAJAS SIM
Cláudio Pinheiro Junior
1 de setembro de 2011 - 14:56Tem família. Escreve e assina em baixo. O IPEA não se manifestou, como o Kputz afirma. O IPEA respondeu interpelação da Câmara dos Deputados, através de ação do deputado Giovani Queiroz, onde o IPEA afirma que não há estudo chancelado pelo orgão. Nas assimetrias apresentada pelo Junior do Cláudio, os dados fornecidos pelo IBGE, Secretaria Estadual de Planejamento e Fazenda são informações que podem ser confirmadas pela Secretaria do Tesouro Nacional-STN. As razões de Kputz não são ancoradas por metodologia científica e nem podem ser confirmados tais fundamentos. É um fraudador mesmo. De Ruy Barata, o poeta querido e dos economistas sérios. Assim, não dá. Ele é o não, personagem de sí mesmo.
Juntos pelo 77
1 de setembro de 2011 - 14:06Nós não precisamos mudar de territorio o nosso foi conquistado com muita luta, sabedoria e honrradez por nossos familiares que aqui chegaram quando não existia nada nesta região, acreditaram e hoje depois de muita luta coisa que sabemos fazer bem, uma cambada desprovida de coragem vem dizer que somos forasterios ora, nós realmente somos foraterios pois todos aqueles que aqui aportaram suas vidas e acreditaram neste pedaço de chão vieram de outros Estados como nosssos avos,pais e tios sofrendo com atal malária sabe o que é Kat-cuusp? e outras enfermidades que maltratavam aquela pessoas que vc e sua cambada tenta destratar, foram estes bravos e bravas guerreiras que fizeram desta região a meninas dos teus olhos e hoje, vc não sabe nem um pouco da nossa historia e quer incutir nás pessoas a não divisão, para com esta mentalidade arcaica e se projeta para o futuro que duvido muito que tenhas coragem para trabalhar e despontar como uma pessoa de bem como o nosso povo, este sim tem todos os meritos.Vamos dar uma lavagem com Carajás 77 SIM é só esperar para ver acontercer.
Carajaense
Claudio Pinheiro Filho
1 de setembro de 2011 - 11:31´Hahahahahaha!! Fidedigno é seu comentário fraudulento de falácias grotescas sobre nossa região e sobre um expoente Tapajônico, Ruy Barata!? Ketchup deixa de ser brincalhão, meus dados vem de um instituto pequeno, acho que você conhece, um tal de IBGE, ou instituto brasileiro de geografia e estatística. A maior piada nesse blog são seus comentários. Suas colocações são preconceituosas e mesquinhas. Nosso estado é autossuficiente e o que você chama de custo a máquina administrativa, eu chamo de investimento, que há muito tempo esse povo e essa região merece. O Governo Federal tem o dever de promover o desenvolvimento do Norte. E não inundar apenas o Sul e Sudeste de recursos: Copa do mundo, Olimpíadas, trem bala… O que isso tem a ver com o bem estar e prosperidade do povo. Mas esse tipo de pensamento não é pra bucéfalo mentecapto, que se deixa emprenhar por qualquer idiotice. Leia mais e depois exponha suas opiniões, não dê apenas control “C” e Control “V” nos textos dos outros. Afinal de contas, isso, você faz muito mal, vide o texto imundo que você publicou dizendo que era do escrito paraense Ruy barata e foi moralmente humilhado pelo filho do próprio. ORDINÁRIO, PILANTRA!!! Ketchup!!!
O trânsito é livre em nosso País, salvo em tempos de guerra. Por tanto, todos que aqui estão, e tem o direito de estar nesse lugar. Sou nascido em Marabá, logo, sou paraense e brasileiro. O único diferente aqui és tu. Leviano de carteirinha.
kpnup
1 de setembro de 2011 - 10:43jose n. filho já que o Tocantins é a “menina de ouro, a Suiça” para vocês, separatistas e ruralistas, então mais uma vez peço encarecidamente que você e toda a corja separatista muden-se para o referido estado e deixe nós, verdadeiros paraenses, em paz. O Tocantins já é conhecido como o paraiso dos ruralistas e o inferno do povo, então fica fácil para a sua cambada conseguir parasitar bastante aquele estado ou será que você é um ruralista incompetente o bastante para não conseguir uma boquinha no estado vizinho??? E repetindo eu, toda minha família, meus amigos e a graaaaade maioria dos paraenses iremos votar 55 não à divisão do Pará e a derrota de vocês é cada dia mais iminente. Obrigado!
jose n. filho
31 de agosto de 2011 - 23:04Katchup vejo que você é muito bem informado, os estados estarão fadados a falência?
Temos exemplos disso, Goiás e Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão todos falidos não é?
Tu falas de menor investimentos na saúde e outros, ate parece que temos investimentos por aqui, se nem ai na capital os que buscam a saúde publica encontra atendimento imagina aqui em nossa região!
Juntos pelo 77
31 de agosto de 2011 - 22:14O comentario do Claudio Pinheiro Filho foi muito feliz ao responder ao Kat-cuusp, vamos juntos votar no Carjás 77 e mostra para esta cambada (não todos) da capital que seremos vencedor.Fiquem com os poiliticos de vcs que ficaremos com os nossos, vamos colocar na balança pra ver quem mais dilapida o Estado? Carjás já 77 SIM este é o número
Carajaense
Juntos pelo 77
31 de agosto de 2011 - 22:04Katcuup, vc esta extremamente ensaboado pela lavagem celebral deste teu governo que ora só tem feito o pior para nossa região, nòs nunca precisamos de votos de pessoas como vc e seus seu lá o que, digo que a criação dos novos Estados com certeza esta te incomodando muito, já que nossa região nunca foi importante para vcs poque agora esta preocupação sem limites? será que o nosso povo que é muito competente e tem provado que sim, de uma forma ou de outra fazendo ver que o nosso crescimento independe da tua ou de outras más vontade, vamos continuar no caminho do desenvolvimento e com muito orgulho de morar em Marabá cidade que tem despertado nos mais inteligentes coisa que vc já demostrou que não é, todo tipo de investimento seja em que àrea for, não se esqueça que Carajás é uma realidade que esta prestes a acontecer contra a tua vontade e demais aceclas. Vamos votar Carajás 77
Carajaense
kpnup
31 de agosto de 2011 - 15:49Você me faz ter gargalhadas Claudio Pinheiro Filho, postar dados mentirosos e ainda querendo desmentir o IPEA, só gargalhando mesmo desse blá blá blá todo que Você escreveu. Esmagadoramente “55” nos separatistas parasitas e quando perderem façam um favor ao Pará após o 11 de dezembro: mudem-se para o Tocantins e deixem os paraenses em paz.
55 neles.
Claudio Pinheiro Filho
31 de agosto de 2011 - 14:2623 motivos para votar por Carajás.
1- O Estado de Carajás atenuará as assimetrias regionais, além de posicionar melhor o Norte no conserto federativo;
2- Sua criação não acarretará ônus financeiro para a União nem estorvo ao Pará;
3- O reordenamento territorial do Brasil, a partir do recorte da Amazônia Legal, levaria a governabilidade para uma região com lacunas de Estado e permitiria o equilíbrio do pacto federativo com a descentralização administrativa;
4- Aumento na participação de Estados Desmembrados no PIB do Brasil: Exemplos a céu aberto, Tocantins e Mato Grosso do Sul.
5- Em defesa: da governabilidade; da integração e defesa do território; da interiorização do desenvolvimento; da ocupação da Amazônia brasileira; da desconcentração econômica e demográfica; da segurança das riquezas naturais.
6- Excentricidade e poder concentrador de Belém
7- Economia de Carajás: Indústria; Complexo minero-siderúrgico; Agronegócio – bovinocultura, madeira e fruticultura; Produção de energia hídrica.
8- Municípios que ratificam o potencial econômico da região: São Félix do Xingu com rebanho bovino de 1.812.870 cabeças responde por 17% do rebanho da região de Carajás, maior que o de 9 UFs. Dom Eliseu se destaca como um dos maiores produtores nacionais de goiaba, respondendo por toda colheita desse fruto na região de Carajás com 18.150 toneladas, produção maior que a de 24 UFs; Floresta do Araguaia se especializou na cultura de abacaxi colhendo 175.500 toneladas equivalentes a 89% de toda safra dos municípios de Carajás, sua produção é maior que a de 24 UFs; Novo Repartimento se sobressai na bananicultura produzindo 40.000 cachos ou 16,3% da safra regional cuja produção ultrapassa a de 6 UFs.
9- Mitos sobre Carajás: Indicadores de riqueza (PIB e ICMS) derrubam: o mito difundido de que a região é a principal fonte de receita fiscal do governo estadual; o mito de que a sub-região Carajás representa a parte mais rica do Pará.
10- Pará novo: 50,7% do ICMS do Estado e 55,6% do PIB.
11- Carajás: 34,4% ICMS e 33,5% do PIB
12- Tapajós : 14,8% ICMS e 11% do PIB
13- Despesa total do Carajás: R$ 1.825.780.372
14- Receita total do Carajás : R$ 2.744.990.549
15- Superávit primário: R$ 919.210.177
16- Capacidade de endividamento primário: R$ 3.127.762.136
17- Carajás hoje tem o PIB maior do que o de outros 8 estados brasileiros. O que confirma sua viabilidade.
18- De 2010 a 2014 o setor mineral de Carajás receberá aporte de investimentos privados de U$$ 32,8 bilhões com abertura de 63.364 novos postos de trabalho; US$ 32,8 bilhões (R$ 55 bilhões) é superior ao PIB individual de mais da metade dos estados brasileiros.
19- A criação do Estado aumentará a receita pública regional e a segurança pública.
20- A Grande Belém (RMB) concentra: a maior parte da máquina pública estadual; das empresas privadas; das indústrias; dos bancos; da arrecadação fiscal; a zona mais densamente povoada; melhor infraestrutura social e econômica; melhor perfil de desenvolvimento
21- O custo federativo nada mais é do que a obrigação do Governo Federal: Desenvolver com equidade os estados brasileiros.
22- Com os novos estados, o norte terá mais representatividade no congresso nacional, tendo assim, mais força no planalto central na busco por recursos.
23- O governo do Pará ficará desonerado do custeio e dos investimentos na área emancipada – concentrará recursos e esforços na área remanescente; Descentralização da administração pública estadual; Economia de recursos públicos e redução de custos administrativos; Abertura de mercado – nova fronteira econômica; Vagas na Universidade Federal de Carajás para uma legião de jovens estudantes; Atenuar incoerências do pacto federativo e desequilíbrios regionais; Redução do vazio político no espaço amazônico.
Querendo mais é só pedir!!
Carajás: 77! Eu voto por um Norte mais forte!
Kpnup
31 de agosto de 2011 - 13:07Mais uma: Dividir o Pará para governar melhor é uma possibilidade, mas não a qualquer custo. E que custos são esses ?
Bom, eles pertencem a quatro categorias e demonstram que a divisão só é útil aos interesses politiqueiros e comerciais de umas poucas pessoas.
A primeira categoria de custo é a do custo da “máquina”: Quanto vamos pagar para os novos estados funcionarem?
O segundo é o custo social: o que se perde em termos de investimentos em saúde, educação, segurança e emprego por causa, justamente, do custo da máquina?
O terceiro é o custo institucional: a competição e a guerra fiscal que vai se instalar entre os três estados remanescentes.
E, por fim, o quarto é o custo federativo, a situação de desequilíbrio político gerada.
Quem paga todos esses custos é o povo. Tanto o povo da nova unidade como todos os brasileiros, em geral.
Vamos a eles:
O custo da máquina:
O custo da máquina é o quanto se paga para um novo estado funcionar. O próprio IPEA construiu uma fórmula para determinar quanto custa a burocracia de um estado.
Esse cálculo parte de um custo fixo de manutenção, um custo básico, de R$ 832 milhões por ano (custo A).
A esse valor básico se somam outros dois custos: R$ 564,69 por habitante (custo B) e R$ 0,075 por real do PIB estadual da futura unidade (custo C).
Quando aplicamos essa fórmula ao projeto do estado de Tapajós vemos que custear a burocracia do novo estado custaria R$ 832 milhões (custo A), mais R$ 652.061.660,25 (custo B), mais 477.023,18 (custo C). O total ficaria em R$ 1.484.538.683,43.
Em relação ao projeto do Carajás o cálculo fica assim: R$ 832 milhões (custo A), mais R$ 873.308.331,63 (custo B) e mais R$ 1.477.193,93 (custo C). O total ficaria em R$ 1.706.785.525,55.
Quando projetamos esses valores em termos de PIB, vemos que as máquinas governamentais de Tapajós e Carajás custariam mais em relação aos PIB’s dessas regiões do que o atual Estado do Pará.
O Tapajós custaria o dobro e o Carajás 50% a mais.
E, para completar, o custeio da parte restante do Pará também subiria, em cerca de 7,5%.
Ou seja, dinheiro que hoje é usado em investimento passaria a ser usado em custeio.
E isso sem contar o custo imediato da instalação dos estados, estimado em cerca de R$ 1,4 bilhão para cada um.
Se criado, o Tapajós precisaria usar 34,1% de seu PIB, ou seja, de suas riquezas, para custear sua máquina oficial.
O Carajás consumiria 18,6% das próprias riquezas.
O custo do atual Pará equivale 17,2% de seu PIB, mas com a divisão seria elevado a 19,1% do PIB estadual.
Essa situação é muito diferente da verificada nas unidades mais ricas da federação – e não é por outro motivo que projetos como a criação dos estados do Triângulo e de São Paulo do Leste nunca vão para frente: lá se sabe que a divisão aumenta o custeio e que, em conseqüência, as regiões empobrecem.
Essa equação se explica por uma fórmula simples: quanto mais recursos um estado tem para investir em programas sociais, infra-estrutura e empregos, melhor é o seu desenvolvimento.
O custeio de Roraima, por exemplo, é de R$ 1.037 bilhão, o que representa cerca de 35% do seu PIB.
Já em São Paulo é de R$ 75.947 bilhões, mas isso não representa mais do que 8,51% do seu PIB.
Os novos estados, com um PIB baixo, consumirão quase toda a sua riqueza para pagar a própria burocracia.
O custo social:
O segundo custo da divisão territorial é o custo social.
Sim, apesar do que se diz, os investimentos sociais no novo estado tendem a cair, o que significa menos saúde, menos educação, menos segurança, menos assistência social.
Por que isso acontece? Justamente porque sustentar a máquina do novo estado vai consumir uma imensa parte do seu PIB.
Façamos uma projeção. Em todo o Pará foram investidos cerca de R$ 257 milhões, em 2009, em saneamento.
Nesse ano, esse valor representou 14,1% do orçamento estadual de investimento. Supondo que os novos estados quisessem manter o mesmo programa e o mesmo padrão de investimento na área da saúde, provavelmente não alcançariam o mesmo valor percentual, considerando que teriam de fazer face às despesas necessárias para pagar a burocracia institucional criada.
E isso sem considerar que os novos governos estaduais precisariam atuar de forma compensatória em certas áreas, muito possivelmente elevando o percentual de repasses aos novos poderes legislativos e judiciários, tal como aconteceu com o Tocantins, Roraima e Amapá quando foram transformados em estado.
Em síntese, dividir o ônus social tem o efeito de aumentar a pobreza.
O custo institucional:
O terceiro grande custo a ser pago é o institucional.
Com a divisão, é muito provável que os três estados passem a competir entre si, quebrando sistemas e cadeias de produção que aos poucos vão sendo instalados.
Dessa maneira, por exemplo, o Pará remanescente vai arrecadar sobre o consumo de energia proveniente da usina de Tucuruí, mas o Carajás não vai ganhar nada com isso.Da mesma maneira, as exportações da Alpa, a Aços Laminados do Pará, terão sua carga tributária aumentada, porque passarão pelo porto de Vila do Conde, Espadarte ou de Itaquí.
E, muito provavelmente, haveria uma guerra fiscal cujo principal efeito seria afastar, dos três estados, vários investimentos.
Todos perderiam em termos de segurança institucional: um estado rico, em processo de coesão e desenvolvimento, seria substituído por três estados pobres, inimigos fiscais e desacreditados. Três anões em guerra.
O custo federativo:
O quarto custo da divisão territorial é o custo federativo.
Os dois novos estados trazem de imediato, juntos, 6 novos senadores e 16 deputados federais.
Do ponto de vista dos interesses estritos do estado isso poderia ser bom – considerando sempre a hipótese, improvável, de que os estados seriam sempre bem representados, por políticos comprometidos e honestos.
Porém, acentua o desequilíbrio na representação das unidades federativas.
Essa desproporcionalidade se deve ao atual sistema eleitoral, que estabelece um patamar mínimo e outro máximo para a representação dos estados na Câmara Federal: oito e setenta deputados, respectivamente.
Os dois novos estados teriam oito deputados cada um, gerando o que alguns vêem como uma super-representação, em comparação com as regiões mais populosas.
Para alguns críticos isso viola o princípio igualitário da democracia: os votos de alguns cidadãos acabam tendo maior valor.
Esses críticos defendem uma representação estritamente proporcional em termos de população, na base 1 indivíduo = 1 voto.
É preciso dizer que o argumento não está, necessariamente, correto. A principal objeção a ele é que, na sua compreensão de democracia, considera-se exclusivamente a dimensão individual da representação e o princípio majoritário, enquanto seria preciso considerar também outros interesses relevantes, presentes na sociedade, mesmo que minoritários. Afinal, a regra da maioria é apenas um expediente a serviço da democracia, e não um fim em si mesmo.
Mesmo assim, há um custo federativo a considerar, porque a ampliação da diferença representativa, que já é muito grande na Amazônia, pode contribuir para um colapso institucional que não pode ser resolvido sem uma grande reforma do sistema político e partidário brasileiro.
Mais sobre o custo federativo:
Em ciências políticas, a desproporcionalidade na representação entre as unidades territoriais é calculada por meio da fórmula de Loosemore e Hamby (D = 1/2S ci-pi), onde D representa a desproporcionalidade representativa, c é o percentual de cadeira da unidade territorial, chama i, e p é o percentual da população dessa mesma unidade i, em determinado ano eleitoral.
Essa fórmula foi aplicada ao Brasil atual pelo trabalho de Samuels e Snyder de 2001 – portanto sem a criação dos dois novos estados – e o resultado foi preocupante.
Enquanto países como Holanda, Israel e Peru apresentam perfeita proporcionalidade, na medida em que obedecem ao princípio 1 indivíduo = 1 voto, outros países, que não aplicam esse modelo, apresentam graus de desproporcionalidade que podem ser razoáveis (e, portanto, saudáveis, do ponto de vista do argumento da defesa dos interesses minoritários) ou não.
E o caso brasileiro, mesmo sem os dois novos estados, já é absurdamente desigual.
Por exemplo, são razoáveis os índices da Alemanha, Austrália, África do Sul e Canadá, nos quais D = 1, 2 ou 3.
No Brasil, D = 9.
Isso significa que alguns brasileiros valem mais que outros. Com a criação do Tapajós e do Carajás esse índice aumenta ainda mais. Iria para 11.
Mais sobre a burocracia:
E a criação dos dois estados seria apenas o começo de um problema muito maior, porque sem a reforma política, ela acabaria levando, inevitavelmente, ao fortalecimento do movimento pela criação de outras unidades. Se metade das unidades previstas fossem criadas seriam mais 8 governadores, 24 senadores, 64 deputados federais, cerca de 144 secretários estaduais, cerca de 768 assessores parlamentares só em Brasília e cerca de 28 mil cargos comissionados.
Será que o país precisa de tantos políticos?
É justo indagar: a quem interessa tanto?
À população dos novos estados, que vai ter que pagar o salário de tanta gente em vez de usar esse dinheiro para investir em saúde e educação?
Em síntese, a conclusão é que unido o Pará avança mais: Nos últimos 15 anos o crescimento acumulado do PIB paraense foi de mais de 160%, o que representa um crescimento da economia paraense bem acima da evolução do PIB brasileiro acumulado, que foi de cerca de 140%.
Separados, nenhum dos três estados poderia apresentar taxas semelhantes.
Kpnup
31 de agosto de 2011 - 12:31Apenas 10 motivos pra dizer não à DIVISAO DO PARÁ.. Caros amigos vale a pena ler
1. As regiões de Carajás e Tapajós vão perder investimentos sociais. O dinheiro que hoje é destinado a saúde, educação, segurança e infraestrutura será usado para custear a máquina administrativa. Os 1,7 milhão de habitantes do Tapajós e os 1,4 milhão de habitantes do Carajás não serão atendidos nas necessidades básicas.
2. A Divisão aumenta as despesas e os novos estados empobrecem. O PIB já baixo será usado para o funcionamento do novo estado. Será preciso investir na criação de um governo estadual, uma assembléia legislativa, um TJE, um MPE, um TCE, um TCM e outros cargos.
3. A Falência do Pará. O estado perde maior parte de sua receita mais permanece com 78 municípios e 4,6 milhões de habitantes.
4. Royaties da Mineração para poucos. Os estados do Pará e Tapajós ficarão de fora da maior parte dos investimentos da mineração, que beneficiará uma região com apenas 1,4 milhão de habitantes.
5. Impostos mais altos. A nova situação fiscal nos estados do Pará, Tapajós e Carajás vai afastar as chances de novos negócios em todas as regiões.
6. Todos perdem investimentos. Indústrias da região de Carajás terão sua carga tributária aumentada para exportar pelos portos de Vila do Conde, Espadarte ou de Itaqui, impedindo o crescimento do ramo.
7. Energia mais cara ainda. A produção de Tucuruí poderá chegar mais cara nas casas da população dos novos estados.
8. Biodiversidade em risco. A necessidade de aumentar a geração de riquezas e o PIB dos novos estados pode ameaçar as Unidades de Conservação Ambiental, provocando maior destruição da biodiversidade.
9. Estagnação da economia. O PIB paraense acumulou um crescimento de 160% nos últimos 15 anos, bem acima da taxa brasileira. Divididos, os três estados sofreriam redução e entrariam em crise econômica.
10. Desemprego. Uma das principais consequências da redução do PIB, alta nos impostos e crise econômica será aumento do desemprego, causando o sofrimento de famílias tanto na Região Metropolitana de Belém, quanto em Marabá, Altamira ou Santarém.
Isso é o que todo o povo paraense perde com a divisão.
Por isso diga não!
O Pará inteiro é mais forte!
Participe desta campanha, converse com familiares, colegas e amigos.
Todos estão convidados a comparecer as urnas no dia 11 de dezembro.
Esta não é uma eleição comum. Vamos decidir o hoje da nossa família e o futuro de filhos e netos.
VOTE 55 contra a DIVISAO!!
Antonio
31 de agosto de 2011 - 11:43Esse dito cujo kpnup deve ser um dos larapios politicos centralista da capital ou entao deve ser um babao de um deles.
Por que so convivendo na podridao da politica pra ser contrario a divisao, pois do jeito q esta, com um estado tao grande, so é bom para eles, esses carcaras sanguinolento do dinheiro publico.
Com um estado dessas dimensoes territorias nao tem como administrar de uma forma satisfatoria a ambas as partes(Capital e Interior), e essa é a desculpa q eles (politicos) usam para nao da ao povo trabalhador paraense condiçoes mais dignas e seguras de viver. Exemplos nao faltam. A saude na capital e no interior esta uma vergonha, somos ate noticias a nivel nacional, a educaçao é uma das piores do pais, a falta de infraestutura é visivel em todo o estado, a segurança nao precisa nem falar, etc.Com o estado menor é mais facil de ser resolver esses problemas, vcs continuarao ricos e com um territorio mais “enxuto” para governar, e assim ficara mais facil para os cidadaos comuns cobrarem das autoridades melhorias em todos os aspetos da administraçao publica.
Karla &Kpnup
31 de agosto de 2011 - 11:38Meu Deus, Hiroshi!
A soma destes dois dá Kmausp, Nupkar, LarMaúesKup,Pnupkarmau,ou o quê? Voces já notaram que o tal Kpnup falsificou um texto de Ruy Barata? Que Karla a Spam, está a serviço do NÃO, apenas para saturar as notas? Obscurecer o bom combate? Onde os argumentos de que Carajás e Tapajós não será bom para o Pará? Não demonstra conhecimento das assimetrias. Apenas são contra, como um gurí, que não come isso ou aquilo. Assim não dá.
Antonio
31 de agosto de 2011 - 11:22So fico triste por essa nossa realidade q nao vai mudar tao cedo… A de sermos submissos a capital, a de termos um papel apenas de colonia de exploraçao, que nao deveria mas ainda existe. Somos escravos de nossa “metropole”, ate mesmo para decidir a respeito de nossa independencia precisamos da permissao dos belenenses, haja visto q eles sao maioria tanto em eleitores como em politicos q exercem todos seus poderes de influencia e manipulaçao contra a nossa emancipaçao. Infelizmente nao vai ser dessa vez q teremos a oportunidade de melhorar as nossas vidas e de nossas futuras geraçoes do sul/sudeste do para. Mas ainda assim voto 77 voto SIM.
Kpnup
31 de agosto de 2011 - 10:06jose n. filho ou você é muito ingênuo ( o que eu não acredito ) ou é mesmo um falastrão enganador. Você acredita realmente que não exista algum político da região sul/sudeste PARAENSE envolvido no escândalo da ALEPA??? Por que a grande maioria dos deputados foram contra a CPI??? Você, obviamente, deve saber que todos os deputados da região oeste PARAENSE estão envolvidos nas maracutaias, pois deve ser “bem informado”. Então não tente passar a imagem de que apenas políticos da capital estejam envolvidos na corrupção da assembléia e como disse e repito: eu, toda minha família e todos os meus amigos votaremos “55” não à divisão do Pará. Ah! já ia me esquecendo, ainda bem que a derrota de vocês é certa e não adianta mais chororô pois o STF já decidiu que toda a população do Pará será ouvida e ai meu caro a derrota de vocês é certa. Agrande maioria vai votar “55” não a divisão do meu imenso Pará
jose n. filho
31 de agosto de 2011 - 01:51Katchup eu teria vergonha de aparecer novamente comentando alguma coisa neste blog depois do papelão que você fez.
Mas vou te dar a oportunidade de você mostrar um pouco de inteligência e sensatez.
Você e 55, então exponha pelo menos um argumento sensato e coerente para a não divisão do estado.
Quanto aos políticos de nossa região, sei que não são os melhores, mas me cite o nome dos políticos envolvidos no escândalo da ALEPA e quantos são da região sul e sudeste?
E sou 77 e já ganhamos, inclusive a na sua cidade!!
João Dias
30 de agosto de 2011 - 18:19Olha o Kpnup aí, gente!
Seja bem-vindo, mas seja você mesmo. O Blog é democrático, não tem dono, tem administrador. Acompanho o Blog IB e posso afirmar que até o presente momento tem sido o melhor espaço da rede social para o debate de idéias favoráveis e contrárias à divisão do Estado do Pará: SIM X NÃO.
Portanto, saber usá-lo é um dever de todos nós.
sds. democráticas.
Flavio Alcantara
30 de agosto de 2011 - 17:43Você não é aquele meliante que usou o nome do saudoso poeta paraense, Ruy Barata, indevidamente e foi desmascarado pelo filho do próprio? Não passa de um brincalhão.
Que moral possui de falar alguma coisa de algum político ou cidadão? Mostra menos caráter de que qualquer pessoa que conheço. Colocando palavras mentirosas e levianas que ferem a memória de terceiros. Irresponsável. Não precisamos de seu voto. Use sua cabeça pra fazer algo de bom e pense antes de falar tanta besteira.
Katchup, Tito Barata lhe chamou de ordinário ao comentar seu texto. Não posso terminar o meu sem fazer o mesmo: Ordinário!
Edna
30 de agosto de 2011 - 17:40Tu não passa de um imbecil belenense
Claudio Pinheiro Filho
30 de agosto de 2011 - 17:29Katchup! Incomodado? Não acesse o blog. Aqui a maioria esmagadora é 77. Carajás, já!
Carlos
30 de agosto de 2011 - 16:44Bom mesmo deve ser inventar um texto tosco e dizer que é de um respeitado escritor.
Kpnup
30 de agosto de 2011 - 14:05Vocês reclamam de tudo, parem com isso, Já está se tornando Chato. Vocês devem brigar com a própria sombra, só podem ser mal amados,amargurados e sempre tentando colocar a culpa nos outros. Se o estado está ruim a culpa também é de vocês que elegem sempre os mesmos políticos pra defender a região sul/sudeste paraense. Meu voto e de toda minha família é “55” Não à divisão do Pará e pronto!!!