Roda-se Marabá, em seus cinco núcleos populacionais (Velha Marabá, Nova Marabá, Cidade Nova, São Félix e Morada Nova), adiante do nariz, fuzaca geral.
Obras por toda lado, principalmente da iniciativa privada, formigueiro de gente, frota de veículos aumentando de forma assustadora (mais abaixo, post sobre o assunto).
Na sexta-feira, num giro de “atualização”, me espantei com o que vi do outro lado do rio Tocantins – São Félix e Morada Nova.
Dobra o número de construções, em relação há cinco meses que por ali andei.
O que antes era uma nesga de verde mata, virou descampado de imensas construções.
O cenário geográfico da cidade se transforma a cada mudança de olhar.
Tudo acontece com tanta velocidade,que desaparece enquanto ainda está acontecendo. E como se nada tivesse acontecido.
É assim mesmo, como se vivéssemos um surrealismo fantástico.
Num giro de 360 graus de olhar, a máxima de Lavoisier tem status de dogma: nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Na natureza., sim – mas sobretudo nas dinâmicas do capitalismo, não!
É o preço alto a pagar da cidade do futuro
Eleutério
20 de dezembro de 2010 - 00:42Concordo plenamente com o Coruja, sobretudo no momento em que ele questiona: que políticos escolheremos para governar o Estado do Carajás?
Fica o alerta, acho que todos nós deveríamos refletir muito bem sobre isso!
José Coruja da Silva
19 de dezembro de 2010 - 17:13É o preço que 233.462 habitantes pagam pela imprudência 45.963 eleitores que, não se sabe baseados em que dados, constatações ou estudos de perfil, acreditaram que o prefeito eleito em 2008 seria o melhor para Marabá. Isso mais é uma prova de que o povo brasileiro precisa de mais educação e mais cultura para decidir o próprio destino. Enquanto não houver uma revolução cultural no País, o eleitor vai continuar a colocar no poder homens e mulheres como os que governam hoje a nossa grande Marabá. O município não merece passar pelo que está passando, seus municícipes são gente trabalhadora e honesta, Marabá tem uma bela história de conquistas e crescimento acelerado, mas vive caindo em mãos erradas. É hora do marabaense acordar para essa raelidade. É hora de se criar um movimento para conscientizar as pessoas de que é preciso escolher governantes inteligentes, honestos, leais ao povo, trabalhadores, parceiros da popualção. Antes mesmo da criação de Carajás é preciso consolidar essa onda de conhecimento. Do contrário, que políticos vamos escolher para governar o novo estado, cujas cabeças ou a maioria delas certamente sairão daqui?