PPS e a Coligação “União pelo Trabalho” são os autores da denúncia de prática de caixa dois na campanha de Maurino Magalhães, em 2008, formalizada no Cartório Eleitoral de Marabá.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi cadastrada como processo 891/2009.
Os autores da ação acolheram documentos fornecidos por um grupo de empresários de Parauapebas, tendo à frente Abimael Barbosa da Rocha, que asseguram ter contribuído com mais de R$ 800 mil para a campanha do prefeito de Marabá, valores não declarados à Justiça Eleitoral.
O presidente estadual do PPS, deputado Arnaldo Jordy, em entrevista ao Correio do Tocantins, confirma que o partido tomou a decisão de ingressar com a petição na justiça, considerando a riqueza de documentos apresentados pelos empresários. “Pelo material que nós recebemos, há elementos, indícios que nos levam a crer que há possibilidade da prática ilícita”, referenda.
Em Marabá, o presidente municipal do PPS, justifica a motivação da denúncia baseado no fato de que a legenda sempre defendeu a ética na política. “Como nos foi entregue pelos empresários de Parauapebas um farto material que induz à possibilidade de crime eleitoral, e que se for confirmado na Justiça, pode ter desequilibrado a disputa, jamais poderíamos deixar de levar à frente essa questão”.
Através de sua assessoria de imprensa, o prefeito Maurino Magalhães se diz tranqüilo quanto a fragilidade da denúncia e que não teme ser cassado.
Anonymous
28 de setembro de 2009 - 12:31Caixa 2 em campanha eleitoral infelizmente é uma prática comum em todo o país, o difícil é comprová-lo, só no caso do denunciante ser o doador mesmo!!! o que parece ser o caso. Agora resta ao Ministério Público apurar se realmente houve caixa dois, e doa a doer, dura lex, sed lex. Já há casos por esse Brasil afora de cassação de eleitos por essa prática, inclusive já houve novas eleições. Que o MP aja rápido, porque pelas notícias veiculadas daqui uns dias a Prefeitura de Marabá estará até no cadastro de devedores do SPC local. Rapidez MP!!! Apesar de ser prática comum, nunca é tarde pra começar a acabar com isso.
Anonymous
23 de setembro de 2009 - 22:05Anônimo das 12:54 PM,
Nessa reunião o MAU MAU também recebeu uma esfregada do vice-prefeito (Nagilson) que usou da palavra dizendo que se escapar dessa, mas continuar com o modo de administrar desconexo não vai demorar muito para virem outros processos. O vice chegou a dizer que o repasse ao Secretaria de Saúde é muito pequeno no mandato do MAU MAU (muito menor que na época de TIÃO). Falou que confiou no MAU MAU e que do jeito que está sendo conduzido os planos de campanha sente-se decepcionado, quase arrependido de ser o vice do MAU MAU. Ele falou para todos ouvirem que a culpa de tudo é do MAU MAU que não ouve ninguem e que não sabe priorizar as coisas em tempos de crise financeira mundial.
ACOOOOOOORDA MAU MAU. JÁ ERA!!!!! AGORA É TARDE!!!
Anonymous
23 de setembro de 2009 - 15:54OLÁ MEU CARO HIROCHI O prefeito mau mau está atirando para todos os lados toltamente desesperado bem diferente do que o mesmo diz em suas declaraçoes para a emprensa. Soube de fontes segura que houve uma reuniao segunda feira dia 21 a portas fechadas só com os funcionarios de confiança do mesmo. para pedir ajuda que todos estao no mesmo barco e que remem pro mesmo lado a mesma conversinha mança quando era apenas candidato. Totalmente humilde.Horas prefeito agora e tarde nao e mais hora de pedir ajuda pois todos que o sr. botou la do seu lado ja estao com os bouços cheio e nao vao querer descascar penino de ninguem nao. Agora e hora de meter a mao no seu bouço.Mas cuidado para errar de bouço e acertar nos cofres da prefeitura que ja nao esta boa das pernas como todos nos sabemos afinal de contas quem paga o pato somos nos o povo.
Anonymous
22 de setembro de 2009 - 13:55O anônimo das 3:40 é louco. Todo mundo sabe que o deputado Salame vai ter muito mais votos em Marabá do que na última eleição. Ainda mais com um cabo eleitoral como o Maurino, que só faz coisa errada. Salame também ampliou muito seu nome em outros municípios, principalmente depois que assumiu a vice-presidência da Assembléia. É considerado um dos deputados mais atuantes e que mais cresceu na atual legislatura. Quase não teve prefeitos e vereadores apoiando ele em 2006 e agora tem dezenas de prefeitos ajudando ele e centenas de vereadores. Conseguiu recursos para vários municípios. Não sei de onde esse anonimo tirou a idéia que o deputado não se reelege.
Anonymous
22 de setembro de 2009 - 13:51A lei é clara. Quando o vitorioso obtém 50% mais um dos votos, nova eleição. Quando não obtém, em caso de cassação, assume o segundo colocado. No caso, em Marabá, Maurino não obteve 50% mais um dos votos. Nesse caso assume o segundo colocado. Ou seja, o deputado João Salame. O resto é teoria de quem quer defender seus interesses.
Anonymous
22 de setembro de 2009 - 03:48Respondo a todos:
Nem Joao Salame, Nem Bernadete, Nem Tibirica.
Quem assume segundo a lei, "caso seja afastado" será apresidente da camara Julia Rosa.
Joao e Bernadete não obtiveram mais de 50% dos votos validos.
Neste caso caminharemos para uma nova eleição.
PS: Tião não pode concorrer pois ainda não fez sua prestação de contas. Bernadete e Joao estão inelegiveis.
Resta poucas pessoas por isto acredito que NÃO VAI DAR EM NADA!!
Anonymous
22 de setembro de 2009 - 00:50Caro Hiroshi
Gostaria de saber quem assume a prefeitura no caso do afastamento do prefeito, visto que o segundo colocado, João Salame, teve as contas de campanha reprovadas pela Dr. Aldecy, pode quem teve as contas rejeitadas, assumir?
Anonymous
21 de setembro de 2009 - 18:40MINHA TEORIA
Salame sabe que não se reelegerá. E diante da iminência de ficar sem mandato juntou-se com esses "empresários" e formulou a denúncia, na tentativa de abocanhar a prefeitura, já que ele foi o segundo mais votado.
O que imagino que ficou acertado:
Os "empresários" denunciantes, em contrapartida, terão uma compensação caso a cassação se concretize. Sabemos mais ou menos como será a compensação.
Como pode se vê, quem está por trás da denúncia e do pedido não tem um mínimo de seriedade, apenas oportunismo.
Assim caminha Marabá e sua trupe de políticos.
rafael
21 de setembro de 2009 - 16:43Essas acusaçoes precisam ser apuradas com toda cautela. visto que, na politica a oposição sempre encontrar formas de tentar balançar o governo atual, e bem samos até mesmo com acusaçoes de carater dúvidoso. Que sejam tomadas as devidas providências cabivéis quando essas acusaçoes. no final das contas quem paga o "pato" e o povão chega!
Hiroshi Bogéa
21 de setembro de 2009 - 14:41Anonimo, como tu mesmo dizes que a acusação de que a pessoa citada está envolvida com hacker, e outras trapaças, "rola em boca pequena", teu comentário vai pra lixeira. Usar o blog dessa forma, não!
Anonymous
21 de setembro de 2009 - 14:09Hiroshy
Com todo respeito à respeitada Adelina discordamos do seu raciocínio. Aliás, a maioria dos marabaenses hoje discordam, depois de viver um sonho e acordar com um pesadelo.
Esse papo de caixa 2, do tal Abimael, rolava desde o fim das eleições. Mas caixa dois só pode ser denunciado se quem praticou revelar o crime. E isso só aconteceu agora. Está certa a Adelina, não pela "boa fé" de quem denunciou, mas certamente porque o Maurino não cumpriu com a turma de Parauapebas o que ele fez com a turma de Palmas e São Paulo. Como não existe crime perfeito e uma parte da escumalha sempre abre o bico é o que tá acontecendo.
O Maurino tá longe daquele líder popular que a Adelina conheceu. Foi sim o candidato de boa parte da elite de Marabá, ainda que de forma envergonhada. Grupo Revemar, Leolar, Casas Prata, Italo Ipojucan, todos trabalharam diuturnamente pro Maurino. Eles não queriam o Salame. Achavam que ele ia dar continuidade ao estilo de governar do Tião, que não abria espaço pra eles ganhar dinheiro do jeito que gostam. Hoje isto está acontecendo. Tanto que o Maurino recebeu a prefeitura saneada, com mais de 6 milhões de recursos próprios em caixa, com todas as certidões negativas e já está devendo pra todo mundo, fornecedores atrasados, sem dinheiro pra tocar obras. A terceirização da merenda escolar é um escândalo. A Prefeitura começa a gastar R$ 1 milhão a mais por mês pra atender um grupo de São Paulo. E a qualidade dos alimentos não melhorou. Com menos de 9 meses de governo já é visível na família do próprio prefeito e de assessores carros novos tipo Honda Civic, Hylux e outros carrões. Pra quem um dia desses andava de Fiat Uno.
É verdade que o povo queria mudança. Cansou do estilo centralizador de governar. A candidatura do Salame, sobretudo, foi atingida por este sentimento. Registre-se: atingiu quem não merecia, pois o deputado do PPS tem seus defeitos, mas é de diálogo e estimula a participação das pessoas.
O companheiro Maurino hoje tem outros companheiros. A elite mais perniciosa de fora e de dentro de Marabá. Que gosta de assaltar os cofres públicos. Esperem e verão a tragédia que será o governo desse companheiro.
Adelina Braglia
21 de setembro de 2009 - 11:49Bom dia, caro Hiroshi:
distante de Marabá, mas com o retrato dela na minha memória, como o de Itabira para Drummond, acompanho daqui suas informações sobre a denúncia contra o Prefeito, póid considero Maurino Magalhães um companheiro de luta, de vitórias e de derrotas, neste aprendizado que é viver tendo sempre compaixão pelo sofrimento do outro.
Não tenho nenhuma competência para julgar a procedência da ação. Não discuto se ela é justa, injusta. Isso a Justiça o fará. Vou aguardar, como todos, e desfecho judicial. Mas, não é mesmo este o foco do meu comentário.
Meu comentário vai na direção do óbvio: a eleição de Maurino surpreendeu, inclusive pela votação indiscutível.
Gostemos ou não, Maurino venceu por larga margem de votos duas candidaturas oficiais: a do Deputado João Salame, candidato do meu amigo e ex-Prefeito Tião Miranda e a da Deputada Bernadete Ten Caten, candidata do Governo do Estado.
É justíssimo supor que as candidaturas oficiais agregavam anseios populares, pois se representassem apenas a elite local, não chegariam, as duas somadas, a 2 mil votos. Mas que a elite de Marabá estava representada nelas e não na candidatura de Maurino, é óbvio, o que talvez explique as críticas que lhe fazem por ter ido buscar apoio financeiro para a campanha fora do municípío e até fora do estado.
Conforme alguns já se manifestaram aqui e no Quinta, a denúncia, se de boa fé, revela memória fraca. Se de fé não tão boa, embute mágoas e rancores dos empresários denunciantes,e nenhuma grama de ética ou defesa da moralidade.
O que eu sugiro, no momento, enquanto se aguarda o desenrolar da ação, é que eles e outros devem agregar às suas vitaminas matinais, ou ao simples café da manhã, uma pilula do antiguíssimo Memoriol, para que fizessem as coisas a tempo e à hora, não deixando no ar essa impressão estranha de que são muito esquecidos, muito desorganizados ou pouco afetos ao que a lei manda, salvo quando lhes convém.
Afinal, desde de novembro de 2008, época do fechamento das prestações de contas de campanhas, disponibilizadas pelo TJE na Internet, os zelosos cidadãos poderiam ter checado se sua suada contribuição constava ou não na relação dos doadores.
Mas, se eu fosse o Collor, parodiaria: o tempo…etc e tal…e a razão é de quem tem.
Abração, Hiroshi.
Anonymous
20 de setembro de 2009 - 17:10O atual presidente do PPS em Marabá é o professor Gilson Dias.
Só para esclarecer O empresário não se incrina se o mesmo tiver declarado no seu imposto de renda que contribuiu para a campanha do MAU MAU , e mesmo que este tenha esquecido ele ainda poderá fazer isto através da retificação do imposto de renda, pois este ainda tem prazo legal para isto. Se o MAU MAU não declarou o problema é dele .
PLINIO AMBIENTAL
19 de setembro de 2009 - 22:50O maurino sabe e todos nós sabemos que esta denuncia não dará em nada.
Tivemos vários casos parecidos por aqui e nada de cassação, e quando há a cassação sabemos que há uma instancia superior.
O cancer da corrupção está cravado em nossa sociedade, agora pelo que vemos na bela comunidade cristã.
Ele se diz homen de Deus e que foi enviado por ele, imagine se fosse enviado pelo outro….
Anonymous
19 de setembro de 2009 - 21:21Duas questões a serem respondidas:
1. Por quais razões os empresários de Parauapebas teriam entregue os documentos que incriminariam Maurino Magalhães, se também os incriminam?
2.Como acreditar que 800 mil reais teriam desequilibrado a disputa, se o próprio candidato do PPS, João Salame foi apoiado pelo Prefeito Tião Miranda, que não economizou esforços e numerário, para eleger o seu preferido?
Quem souber responda.
Anonymous
19 de setembro de 2009 - 21:07Hiroshi,por favor quem é o presidente do PPS em marabá?
Interessante esta denuncia.