Deputado estadual Parsifal Pontes (PMDB) reagiu também aos post E aeê?!. Na íntegra, a resposta dele:
Respodendo a sua provocação sobre se a minha posição a respeito da divisão persiste, depois de o Governo do Pará ter firmado posição contra a divisão, afirmo-lhe que continuo com a mesma opinião e disposição. É oportuno, também, deixar claro, que não houve um enquadramento por parte do governo: este apenas disse a sua atitude, que não é necessáriamente a daqueles que lhe emprestam sustentação política. A minha posição a respeito da divisão do Pará é conceitual, conjuntural, estrutural e inegociável politicamente, por uma simples razão: eu acredito nisto como via de desenvolvimento. Defendo a divisão pelo que acredito, como já dito acima, e pelo que não acredito: o sofisma geo-político de que o Pará, do tamanho que é, e pela parca capacidade de investimento que sempre terá, pode dar as respostas devidas em áreas localizadas fora da influência metropolitana.
Roberto Limeira de Castro
18 de julho de 2007 - 14:42Os números são do IBGE e estão no site do governo do Amapá.
Quando falta argumento e principalmente conhecimento, parte-se para os chavões desgastados.
Até se admite as pessoas do povo que são iludidas pela propaganda que vem do sul terem esse tipo de atitude, mas, as pessoas que têm responsabilidade não poderiam nunca pensar sem refletir.
O que acho incrível é tanta gente trabalhando contra si prórprio e contra a própria família e a região onde mora.
A desconcentração econômica e a criação dos novos estados irão criar milhares de novos empregos, oportunidades de novos comércios e circulação de riquezas.
Isso é o que se chama na gíria, de atirar no próprio pé.
Anonymous
18 de julho de 2007 - 01:57Abiblia escrita pelo anonimo ai de cima, não tem consistencia, é no minimo inusitado os numeors colocados, tendo em vista que os que defendem a emancipação não apresentam os valores a serem gastos com a criação dos novos estados, valosres este que dava ( ou daria) para suprir as necessidades desenvolvimentista das duas regiões.
Portanto, não adianta vejo essa campanha como mais uma “propaganda dos saquedores das riquezas do estado”.
VIVA O PARÁ
Roberto Limeira de Castro
17 de julho de 2007 - 23:27O desenvolvimento econômico com participação popular, nada tem haver com a criação dos Estados de Tapajós e Carajás.Essa participação, meu caro anônimo das 4:22, está acoplada ao partido que estiver governando.
Estamos numa democracia onde os partidos se revezam no poder.
Se for um partido de esquerda do tipo, PT, PSB, ou PC do B, essa participação popular aumenta com, por exemplo, o orçamento participativo.Caso seja um partido mais ao centro-direita como o PSDB ou PMDB essa participação diminui.
Portanto, a sua argumentação é absolutamente falaciosa quando quer definir a participação popular como condição para a criação dos novos Estados.A forma e o estilo de governar somente virá após a emancipação.
Quanto ao financiamento pelos grupos do sul e sudeste, aí você passa longe, pois, é exatamente o contrário.O interesse de manter o Pará na idade da pedra lascada não passa pela cabeça de um verdadeiro paraense, mas, se acopla aos interesses dos grupos do centro-sul que desejam nos manter atrasados.
As oligarquias ligadas a esses grupos são as que desejam manter o atraso.
Já o anônimo das 04:19 quis falar bonito e misturou Jesus com Genésio.
Segundo a sua fala, a criação de um Estado não implica em desenvolvimento, donde se deduz, que deve ser para continuar atrasado, como está agora.Talvez, quem sabe, andar para trás, como Cuba, Albânia, Bolívia e outras dessas maravilhas de países socialistas.
A motivação de se criar um novo Estado tem como principal objetivo a autogestão das riquezas produzidas na região alvo da emancipação.
Colocar a questão como barganha para se conseguir mais dinheiro de Belém é um verdadeiro absurdo.A verdade é que Carajás tem um PIB de mais de R$ 10 bilhões e geraria, caso fosse um Estado, um orçamento próprio de cerca de R$ 3 bilhões, para investimentos em toda a região sul do Pará.
Agora veja nos artigos dos dois deputados estaduais que estão neste Blog. Eles estão apreensivos por que precisariam da merreca de R$ 10 milhões que Belém não quer aplicar no sul, mas, aplica em obras supérfluas na área metropolitana.
Trata-se de um disparate.O pequeno Amapá que já pertenceu ao Pará tem um PIB de cerca de R$ 5 bi, e emplacou em 2007 um orçamento de R$ 1,5 bi.Somente o Aeroporto Internacional de Macapá custará R$ 125 milhões e o Estádio Olímpico R$ 30 milhões.Todo essas verbas dos orçamentos, estadual e federal, geram milhares de empregos e uma grande movimentação no comércio local.O Governador quis criar uma Universidade Pública Estadual e criou e assim por diante. Quem decide o que quer fazer no Amapá é o povo amapaense. Esse é o X da questão.
Com um Estado próprio quem decidiria onde aplicar a arrecadação do sul do Pará, seriam o
os carajaenses.
Agora trocar a nossa liberdade para gerar 50 ou 100 bilhões daqui há alguns anos, em troca de R$ 100 milhões! Francamente, Fernando,assim os caras não criam Estado algum.
Pô! tem que ter noção dos valores envolvidos num Estado para discutir esses assuntos por esses aspectos.
Anonymous
17 de julho de 2007 - 23:13Só existe uma possibilidade dos Estados do Carajás e Tapajós não serem criados: o governo do Estado investir anualmente nas duas regiões algo em tono de R$ 100 milhões. Fora isso, o surgimento das duas unidades da federação é inexorável.
Fernando Castro Silveira
Santarém
Anonymous
17 de julho de 2007 - 19:22Concordo plenamente como marabaense e filho desta terra a emancipação da regiao nao serve para opovo e nem para o pleno desenvolvimento, o argumento da criação do Tocantins e Mato Grosso do Sul é blefe, os próprios dados do IPEA não aponta par aum projeto de desenvolvimento com ampla partipação popular, pois na verdade o que está em jogo é a formação de uma nova classe politica financiada pelo capital do sul e sudeste do Brasil.
Anonymous
17 de julho de 2007 - 19:19“A posição a respeito da divisão do Pará que seja conceitual, conjuntural, estrutural não tem de forma alguma definida enquanto um projeto de desenvolvimento. Então apostar na divisão é apostar apenas no proprio umbigo. O projeto dos militares também era de “desenvolvimento” e em que deu?