Para quem não entende a função de um porto seco, esclarecemos: distante dos terminais marítimos, a estrutura do porto (na verdade, um grande terminal de cargas) opera a movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro. Situado em zona secundária, um Dry Port em Marabá, por exemplo, facilitaria a exportação da produção guseira e de outros produtos minerais. E a importação de equipamentos. Até para a receita estadual seria interessante do ponto de vista de controle e fiscalização.
Aroldo Ferreira dos Santos
18 de novembro de 2014 - 12:43Caro amigo Hiroshi Bogéa, sou eternamente agradecido a nossa querida Marabá pelo meu crescimento profissional, sair de Jacundá em 83 para Marabá e fiquei até 2010, porém me apaixonei por Logística, então abandonei tudo e vim enfrentar o desafio de conhecer essa mágica que tanto se propaga na mídia.
Agora, as 14:00 hrs estou indo para o Porto Seco Centro Oeste onde fui convidado para uma palestra sobre os serviços aduaneiros e importância da receita federal ao porto seco. Resolvi pesquisar algo sobre o tema, e de repente me deparei com sua reportagem. Magnifica visão logística! fiquei muito alegre de sua percepção de crescimento e oportunidade de geração de renda e emprego para um povo que merece muito mais, Antes tinha uma imagem sua de ilhas kkkkkkkkkkkkkkkkkk lagos, em fim…. mas veja que és um grande empreendedor a altura de um povo merecedor de suas brilhantes ideias. Não tenho muito tempo pois já se aproxima a hora, porém não poderia de deixar de parabeniza-lo pelo pensamento positivo, pelo primeiro passo dado, […”pode durar tempo, mas a logística é assim; muito é sempre pouco no processo ensino aprendizado”.] valeu, boa sorte Marabá. Aroldo Santos-Professor de Logística, Pós graduação em Logística Multimodal.
Flávia Esposito Fernandes
16 de março de 2014 - 19:21Caro Hiroshi Bogéa, Boa Noite!
Li essa reportagem do Sr. de 2007 e me interessei muito, pois fala sobre a necessidade de um Porto Seco em Marabá; estudo Arquitetura e Urbanismo em São Paulo, no Centro universitário Belas Artes de São Paulo, o qual me graduo esse ano, tendo em vista meu Projeto Final de Graduação um Porto Seco no Brasil venho estudando diversas áreas para implantação do mesmo, o qual achei de imensa necessidade em Marabá; através disso achei sua reportagem e não achei nenhuma outra falando sobre projetos futuros para construção. Gostaria de sua opinião se for possível.
Muito Obrigada
hiroshi
18 de agosto de 2007 - 22:29Ronaldo Porpino e Francisco Brandão, os abalizados comentários de vocês serão expostos no index. Domingo amanhecem postados.
Boa visão do processo e informações a mais para o debate.
Ninguém segura os comentaristas. São voces quem nos consolidam, de verdade.
Anonymous
17 de agosto de 2007 - 18:18Hiroshi, um dos portos seco de maior sucesso do Brasil é o de Anápolis, denominado de Estação Aduaneira Interior, criado através de concorrência pública na qual um grupo de empresários goianos se uniu formando o consórcio vencedor da licitação, obtendo assim a permissão para prestação do serviço aduaneiro. Essa estrutura possibilitou o desenvolvimento pleno do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), que futuramente será alcançado pela inauguração do quilômetro Zero da Ferrovia Norte-Sul.
A localização geográfica de Marabá, com uma estrada de ferro passando dentro do Distrito Industrial rimo a Norte-Sul e com saídas para portos de Belém e São Luis, é de uma vantagem sem tamanho. Construir um porto seco no município é sacramentar a competitividade de vez dessa economia, já em pleno desenvolvimento.
O governo do Estado necessita dar as mãos aos empresários locais e comprar a idéia.
Francisco Brandão – Imperatriz
Anonymous
17 de agosto de 2007 - 18:07Caro jornalista:
Estimulo V. as. A levar em frente, com bastante divulgação, essa idéia da Associação Comercial de Marabá de lutar pela construção de um porto seco em Marabá. Em Teresina, onde tenho negócios, o governo do Estado luta também para construir uma estação aduaneira de interior (porto seco) baseado em estudos que mostran a proposta como economicamente viável. A imprensa piauiense durante a semana que passou divulgou com intensidade que o Governo do PT vai mostrar isso em Brasília, um relatório com dados suficientes para convencer as autoridades federais de que o porto seco em Teresina deve mesmo ser implantado.
Segundo informações do diretor da Unidade de Indústria e Comércio e coordenador do Programa de Exportações do Piauí, da Superintendência do Desenvolvimento do Estado, Dinarte Porto, conforme divulgou a imprensa, um dos fundamentos do documento em fase de conclusão diz respeito ao número de containeres movimentados hoje em Teresina.
Containeres são os cofres de carga transportados por trem, caminhão ou navio, que podem ser manuseados nas instalações do porto seco. Ele explicou que o porto seco de Teresina teria condições de movimentar 200 containeres por mês.
Essa é a quantidade que já sai, atualmente, de Teresina em direção ao Ceará e Maranhão.“A Receita Federal quer uma análise da viabilidade econômica da estação aduaneira e as autoridades piauienses vão mostrar, com números, que ela é extremamente viável.
Uma vez aprovada a viabilidade econômica do porto seco, a Receita Federal autorizará o lançamento do edital para implantação da estação. O Governo do Piauí tem interesse de que o edital saia até o fim deste ano, mas talvez a Receita Federal se estenda além desse prazo. Em todo caso, o edital deve ser publicado.
A empresa que vai explorar o porto seco em Teresina é a Companhia Ferroviária do Nordeste, órgão privado com sede em Fortaleza (CE) que já opera em Teresina, na área do Terminal de Petróleo, região Sudeste da cidade. O porto seco também funcionará na região, onde já há infra-estrutura adequada.
Como se vê, a proposta é buscada em todo município onde o comércio exterior é intenso. O de Marabá tem esse perfil.
Detalhe: os empregos seguros gerados numa estação aduaneira são consideráveis.
Ronaldo Porpino, comerciante em Paragominas