O Pará aproxima-se cada vez mais da marca dos 9 milhões de habitantes, atualmente 8,77 milhões de pessoas moram no Estado.
Os dados foram revelados pelo IBGE, que mostra um cenário de preocupação em relação a questões de planejamento e desenvolvimento coletivo.
Como exemplo, no Pará a prevalência de domicílios em Insegurança Alimentar é de 61,2%. Desse total: 34,1% insegurança alimentar leve; 16,1% insegurança alimentar moderada e 11% insegurança alimentar grave.
Os dados demonstram que a fome é um problema de saúde pública no nosso estado e região.
Naiza de Sá, doutora em Ciências da Saúde (UFPA), dia que, para resolver o problema, é preciso investimento em políticas públicas.
No entanto, se faz necessário resgatar e solucionar a insegurança alimentar, que é um problema multifatorial.
“É triste que em um país rico como nosso e um dos países que mais desperdiçam alimentos no mundo, nós tenhamos essas prevalências de insegurança alimentar. Precisamos resgatar as estratégias. É preciso políticas públicas de transferência de renda, de aumento da escolaridade, de emprego, aumentar o acesso ao saneamento básico, melhorar e apoiar o programa de alimentação escolar – este voltou a ser a única refeição de muitas crianças -, dentre outras questões”, diz a estudiosa.
Os dados do IBGE em relação ao conjunto demográfico, mostram que o estado do Pará ficou em 9° lugar dentre as unidades da federação mais populosas no ano 2021 no Brasil.
Atualmente o Pará possui cerca de 8,7 milhões de pessoas residentes, ficando atrás de estados com população aproximada de 9,2 milhões (Ceará), 9,6 milhões (Pernambuco), 11,4 milhões (Rio Grande do Sul), 11,5 milhões (Paraná), 14,9 milhões (Bahia), 17,4 milhões (Rio de Janeiro), 21,4 milhões (Minas Gerais) e o mais populoso com 46,6 milhões (São Paulo).