O que se diz na Polícia de Marabá é que o promotor José Luiz Furtado encontra-se foragido.
Dois delegados comandam operação de busca da autoridade que disparou cinco tiros de pistola 7.65 ( e não três, conforme post anterior) contra a sua esposa Edinéia. Graças a falta de conhecimento de manuseio da arma, dos cinco tiros queimados, a autoridade do Ministério Público acertou apenas um projétil na vítima.

O poster conversou dez minutos atrás com familiares de Edinéia que confirmaram informações da forma violenta com que Luiz Furtado às vezes investe contra a companheira, inclusive com registro de agressões físicas. Os motivos da tentativa de assassinato são desconhecidos.

Os delegados Luiz Paulo e Cláudia Eli, da Delegacia da Mulher, chefiam as diligencias para localização do foragido. A poucos instantes, na chácara do promotor, policiais deram buscas sem êxito.
Todavia, há rumores de que Luiz Furtado estaria trabalhando no prédio do Ministério Público, na Cidade Nova. O blogger não conseguiu checar informe.

A recepcionista do MP nega a presença de Furtado em seu local de trabalho, bem como outras duas pessoas consultadas pelo telefone.

Em verdade, dá pra sentir a existência de um véu encobrindo os desdobramentos do fato. É como se tentassem surfar em ondas bravias em mares de tempestade. A pedra quente jogada de mão em mão.

O mais provável é que o promotor apresente-se à polícia cumprido o prazo legal de flagrante.

Atualização às 13:40:

Curta-metragem: se realmente for confirmada a presença do promotor em seu local de trabalho, mais um remake transportado para a vida real. Do tipo Matou a Família e Foi ao Cinema.


Atualização às 15:59:

Edinéia, esposa do promotor Luiz Furtado, não corre risco de vida.

Sorte dela o marido não saber atirar.

Provavelmente o terceiro tiro atingiu-lhe as mãos, o que obrigou os médicos submeterem a vítima a demorada cirurgia de reconstituição de tecidos. Há probabilidade de Edinéia perder os movimentos manuais.

Em 2 de novembro de 2007, um BO assinado por Edinéia registra agressão física e humilhações verbais praticados contra ela pelo promotor.

Ficou por isso mesmo. Apenas registrado à posteridade, em papel.