O delegado Cláudio Galeno, chefe da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Pará, já protocolou o pedido à Polícia Científica do Pará (PCP) para que seja realizada a reprodução simulada dos fatos envolvendo a morte da influencer e universitária Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, ocorrida em 12 de dezembro passado.
A reconstituição deve ajudar a apontar possíveis contradições entre os depoimentos de suspeitos e testemunhas e elucidar os fatos que ocorreram durante o passeio de lancha no Rio Maguari.
Galeno já havia se reunido com a PCP no último dia 1º para tratar dos procedimentos, mas, com a formalização do pedido, os peritos já podem ter acesso aos autos do inquérito para a composição do roteiro da reconstituição.
Uma fonte ligada à PCP informou que, embora o inquérito corra em segredo de justiça, pelo volume de testemunhas ouvidas, os peritos precisarão de 10 a 15 dias, em regime de mutirão, para estudar o inquérito e compor o roteiro.
Yasmin Cavaleiro de Macêdo desapareceu na noite do dia 12 de dezembro, durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém, onde estavam outras 15 pessoas.
A jovem teria sumido por volta de 22h30, em circunstâncias que ainda não foram alinhadas em virtude da divergência de informações prestadas pelas testemunhas convocadas a depor.
A mãe da influencer, Eliene Cristina Fontes, declarou que há, pelo menos, três versões do que teria acontecido naquela noite, segundo pessoas que estavam na lancha.