Quase todos os personagens que se encontravam na primeira audiência sobre a criação do Distrito Florestal de Carajás, inclusive gente do staff de Ana Julia, foram unânimes: muita tímida a proposta exibida pelo governo federal. Tão tímida que não empolgou ninguém. Só lero-lero e repetição de bordões pra encher lingüiça.
Bia
16 de maio de 2007 - 04:10Eu acho que entendi.
Ou será que não?
Mas eu tô com sono.
A gente pode retomar o papo amanhã?
….rsrsrs…
Abração
hiroshi
16 de maio de 2007 - 02:48Bia, não podia descansar esta noite depois de um dia intenso, sem te responder. O teu jeito suave de articular a vida, enquanto vivestes Marabá e origens, me ensinou também a refletir sobre este lugar, as vezes nebuloso, alienado em determinados pontos de seus Núcleos, demasiadamente poética distante do lugar comum. Eu sempre fui também “desconfiado das boas intenções a nosso respeito e bastante irritado com a velha e nova visão do Pará como uma nebulosa ‘coisita mas’ perdida nessa Amazônia tal. Viver preguiçosamente o lugar, por si basta um Distrito de qualqiuer coisa. O resto, é jóia. Entendestes? nem eu!
Beijos
Bia
15 de maio de 2007 - 12:02Caro Hiroshi,
a vida nada fácil tem contribuído para que eu não consiga acompanhar do jeito que gosto o seu blog e, menos ainda, os estranhos caminhos que fatalmente levarão à criação do DFS de Carajás.
Em que pesem os fatos positivos, se houverem, esta é uma “simpática” neo-federalização do território paraense e isto, por si só, é grave.
A exemplo da criação do DFS da BR-163, após pífias e confusas audiências na região, o que está presente são interesses nacionais que, no caso do Pará, vivem colidindo com os interesses regionais.
O MMA criou um link específico para o serviço florestal (http://www.servicoflorestal.gov.br/)
e dentro dele um que “explica” o DFS de Carajás (http://www.servicoflorestal.gov.br/)
Vale uma lida, ainda que pouco esclarecedora, salvo os mirabolantes números que farão a nossa felicidade para sempre, como bons crentes que somos.
Adianto que ando muito desconfiada das boas intenções a nosso respeito e bastante irritada com a velha e nova visão do Pará como uma nebulosa “coisa” perdid dentro da tal Amazônia.
Mas, concordo com você: quanto mais desencanto e preguiça tivermos, mais o trem ganha velocidade e nos atropela.
Um forte abraço