Cena que não se via há muito tempo, se é que já foi vista: o Banco do Brasil antecipando ao Estado, através de empréstimos, royalties a serem recebidos pelo Estado por conta da exploração dos seus recursos minerais e hídricos. Os 56 milhões de reais serão usados nas obras do Fórum Social Mundial, que se realizará em Belém no próximo ano. Os recursos poderão dobrar. Quem sabe o banco não podia adotar o mesmo esquema em outras obras, de efeito mais perene e mais direto para o Estado?
Texto de Lúcio Flávio Pinto na edição do Jornal Pessoal, 1a quinzena de junho, já nas bancas.
Mais do que a importância do ato firmado entre BB e o Estado, a observação de Lúcio reflete o refinamento com que ele dá brilho a fatos aparentemente comuns no lusco-fusco, para o público leitor. Até para jornalistas andados.
Anonymous
31 de maio de 2008 - 19:30Bogéa
Você nãO ACHA QUE O fORUM deveria ser financiado pelas entidades internacionais que criaram tal evento. Gastar 56 milhões para abrigar milhares de maluquetes e deixar a PA 150 no estado precário que está, não é coisa sem lógica?
Anonymous
31 de maio de 2008 - 15:51Coisa do PT, que ao sentir o cheiro de R$ a milhões de km corre ávido para sentir mais de perto o aroma…
Viva Darci, o ex-pobre da pobre-Pebas.
Anonymous
31 de maio de 2008 - 14:05De fato o protocolo assinado com o BB possibilita justamente facilitar novos empréstimos ao Estado voltados para áreas chave. A SEFA está negociando o alongamento da divida pública do estado e consolidando uma carteira de investimentos.