O final de semana no Sudeste do Pará terá dias de cães.
Exatamente às 7 horas deste sábado, 23,, a rodovia BR-155, no Km 50, mais precisamente em frente a fazenda Santa Bárbara (antiga Cedro) será interditada por pecuaristas.
Neste momento (06h30), centenas de fazendeiros de reúnem no Parque de Exposição de Marabá coordenando as ações a serem executadas na operação de bloqueio da estrada.
Do Sindicato dos Produtores Rurais, às margens da BR-155, a 3 km de Marabá, comitiva de produtores seguirá em carro direto para 0 KM 50.
Nas proximidades da fazenda Santa Bárbara, já é grande a movimentação de carretas chegando transportando animais.
No final da tarde de sexta-feira, 22, a previsão era de que duas mil cabeças de gado serão colocadas na rodovia, impedindo o tráfego de veículos, sentido Sul do Pará.
Quem está programado para dirigir-se a Eldorado, Curionópolis, Parauapebas, Canaã e municípios mais ao Sul do Estado, evitem pegar a estrada.
O bloqueio da BR-155 não tem prazo definido para suspensão.
“Tudo vai depender da boa vontade das autoridades. Não é mais possível ficarmos assistindo a cenas de seguidas depredações dos bens da Santa Bárbara, com ataques inclusive a aeronave, como ocorreu domingo passado, sem que os governos federal e estadual tomem providências para prender os malfeitores que se escondem dentro da fazenda, espalhando terror entre empregados e colocando em risco a vida de centenas de pessoas”, diz um dos diretores do sindicato.
Os pecuaristas têm muitas reivindicações aos governantes, mas o protesto de bloqueio da rodovia concentra-se em dois pontos:
Primeiro: “denunciar o roubo do gado da fazenda Santa Bárbara”.
Segundo o sindicato, mais de cinco mil cabeças de gado foram extraídas da fazenda por supostos integrantes do MST.
Segundo: ineficiência da polícia para prender os depredadores da fazenda.
“A polícia tem mapeado os integrantes das quadrilhas, mas recentemente o delegado da Deca pediu 18 prisões preventivas e o juiz só autorizou duas. Precisamos mostrar ao o Tribunal de Justiça do Estado que o judiciário está conivente com essa situação”, denuncia um outro diretor do sindicato.
Um outro foco a ser repercutido no protesto é a posição do governador do Estado.
“O Jatene insiste em não cumprir a liminar de reintegração de posse da Fazenda Cedro”, fulmina o diretor
O blog está com uma equipe no local, para passar informações aos seus seguidores durante o dia.
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Atualização às 08h55:
Até o presente momento (08:55), a rodovia BR-155 não foi ainda interditada.
Depois da reunião ocorrida no Sindicato dos Produtores Rurais, a maioria dos pecuaristas decidiu não colocar gado na rodovia, precisamente no Km 50, para evitar a ocorrência de algum acidente mais sério envolvendo animais e motoristas em seus veículos.
As carretas conduzindo animais foram redirecionadas às fazendas de seus proprietários.
A rodovia será interditada com madeira, pneus e outros objetos, além da presença de fazendeiros.
O blog está acompanhando a movimentação no local.
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Atualização às 09h15:
Agora, sim, a rodovia está interditada.
Portando faixas e carro de som, pecuaristas espalharam na rodovia dezenas de camionetes e veículos maiores, fechando o tráfego na BR-155, em frente a fazenda Santa Bárbara.
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Atualização às 09h20
Imagens aéreas do blog no exato momento do fechamento da BR-155.

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Atualização às 09:46:
O congestionamento na BR-155 já chega a 5 km de cada lado da estrada bloqueada. Algumas imagens do que esdtá ocorrendo lá.
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Atualização às 10:10
O governador Simão Jatene e o Judiciário do Pará também são alvos dos protestos na BR-155.
Faixas espalhadas e carro de som propagam uma suposta omissão das autoridades paraenses diante do que os pecuaristas consideram “atentados ao setor produtivo”.
O congestionamento de veículos aumenta cada vez mais no Km 50 da BR-155.
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Atualização às 10h30:
Manifestantes bloqueando a BR-155 dizem que protestam contra a destruição de patrimônios dos fazendeiros, mostrando máquinas destruídas supostamente por membros do MST (fotos abaixo), que montou um acampamento dentro da fazenda Santa Bárbara.
Dizem também que as ferramentas dos produtores rurais são mão de obra por eles contratados – gerando emprego e renda – e os equipamentos agrícolas, enquanto acusam o MST de usar balas e cartuchos para destruir as fazendas e levar o terror às famílias dos trabalhadores.

Juca
23 de abril de 2016 - 17:14Moro em Belém e iria sábado a noite para xinguara, Parabéns ao fazendeiros pois isso não é justo, movimento dos marginais sem terra.
Francisco Pereira
23 de abril de 2016 - 09:04Não sou radical mas, apoio essa ação a final essas propriedades vem sendo pilhada á tempo por esse pseudo movimento e seus lideres e nada tem sido feito pela as autoridades e essa atitude das autoridades só fortalece esses facínoras que se acoberta no manto da impunidade.
Wanderley Mota
23 de abril de 2016 - 06:51VALEU PELA INFORMAÇÃO!!! INCLUSIVE JÁ REPERCUTI AO VIVO AQUI EM MEU PROGRAMA NA LIDERANÇA FM 102,1. ESTAREMOS ACOMPANHANDO.
Obrigado, tb., pela repercussão, Vandeco. Abs