O Paysandu conquistou seu 48o título paraense, ao derrotar o Remo na tarde deste domingo, 7, no Mengueirão, por 2 a 1.
Como sempre, o clássico Re-Pa trouxe grandes emoções aos torcedores.
No fim, lágrimas, de alegria aos torcedores do Papão e de tristeza aos adeptos do Leão.
O gol do título bicolor foi marcado nos minutos finais do jogo.
A partida começou equilibrada, com disputas duras no meio de campo e erros de passe para os dois lados.
A primeira boa chance do Remo, em jogada individual de Edgar que terminou com a bola tirando tinta do travessão, aos 13 minutos.
A resposta do Paysandu veio aos 20, quando Hayner tentou encobrir o goleiro André Luís e viu a bola bater na rede, mas pelo lado de fora.
Após a primeira chegada, o Papão cresceu no jogo e preciso de mais duas chances para abrir o placar.
Primeiro, Alfredo tentou de cabeça e parou em grande defesa de André Luís, aos 27 minutos.
Aos 30, Diogo Oliveira lançou e Bérgson bateu cruzado para colocar a bola dentro do gol para o delírio da torcida.
No retorno para o segundo tempo, o Paysandu já obrigou André Luís a trabalhar em chute colocado de Ayrton, mas o Remo reagiu rápido.
A resposta veio aos 14 minutos, quando Fininho cobrou falta venenosa e acertou o travessão.
Após a chance perdida, o Leão já estava embalado e se aproveitou do bom momento para chegar ao gol de empate. Aos 15 minutos, João Victor recebeu a bola na área, avançou e enfiou no segundo pau para Rodrigo Miranda, que veio de trás e apenas empurrou para o gol, deixando tudo igual no placar.
O restante do jogo foi bastante tenso e os dois times tiveram a chance de matar o jogo, mas parecia que tudo iria se encaminhar para os pênaltis.
Porém, aos 45 minutos, o artilheiro Bergson recebeu dentro da área e chutou com força no canto esquerdo para fazer o gol do título do Papão.
Em sua história, com a vitória de ontem, o clube conquistou 48 campeonato paraenses.
Detém 2 títulos do Campeonato Brasileiro Série B, 1 título da Copa Norte, 1 título da Copa Verde, e uma Copa dos Campeões – título que lhe garantiu participar da Copa Libertadores da América de 2003, um feito jamais repetido por outra equipe da região.