Ao contrário do que foi propagado dando conta de que o senador não teria assinado o pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito da Vale para investigar a tragédia de Brumadinho, Paulo Rocha colocou seu nome no pedido da CPI.
Na prática, a CPI irá investigar as causas do rompimento da barragem da mineradora Vale.
O Regimento Interno exige o apoio de 27 parlamentares, e o requerimento om 31 assinaturas deve ser lido nesta quinta-feira, 7, em Plenário.
O desastre ocorrido no dia 25 de janeiro provocou a morte de pelo menos 142 pessoas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, 194 vítimas ainda estão desaparecidas.
O requerimento sugere que a CPI seja composta por 11 titulares e sete suplentes.
Em 180 dias, os senadores devem identificar os responsáveis pela tragédia e sugerir providências para evitar novos desastres.
O autor do pedido, senador Otto Alencar (PSD-BA), classifica o rompimento da barragem como uma “catástrofe criminosa”.
O objetivo da CPI é “apurar denúncias sobre os crimes ambientais e contra o patrimônio público perpetradas por entres públicos e privados no setor da mineração e nos processos de construção, operação e desativação de quaisquer tipos de barragens, dutos de minérios e óleo e instalações portuárias para escoamento e o cumprimento das ações de reparação ao meio ambiente, aos cofres públicos e aos cidadãos atingidos por essas atividades”.