Na opinião do senador Paulo Rocha (PT- PA), o projeto da reforma trabalhista (PLC 38/2017) retroage décadas ao eliminar avanços importantes que a organização das classes trabalhadoras conquistou ao longo do século passado, na relação com o capital. Ele criticou o texto construído na Câmara e exaltou o Senado, durante a sessão temática para debater o tema, a fazer modificações para garantir as proteções aos assalariados já consagradas na Constituição e a manter a estrutura sindical.
O texto passa a impressão de que a geração de empregos é um favor que o setor produtivo concede à força de trabalho, que deve aderir ao pouco que é oferecido e agradecer de qualquer forma pela geração do emprego e pela possibilidade de pagar a conta de luz no fim do mês, avaliou o parlamentar. Esse tipo de pensamento é um retrocesso, disse o senador, porque a Constituição de 1988 estruturou uma relação equilibrada para permitir a negociação, o que tem sido feito até o momento, como ressaltou.
– Colocamos na Constituição avanços fundamentais que trazem equilíbrio e empoderam patrões e empregados para buscar, na negociação coletiva, esse equilíbrio. Respeitando o capital, mas valorizando a mão de obra – observou.
Para o senador, as reformas trabalhista e da Previdência se submetem ao interesse do capital financeiro internacional e, mesmo com a aprovação dessas mudanças radicais, não haverá a geração de empregos.
– Nenhum país na história se desenvolveu só a partir do capital especulativo – afirmou.
Ele criticou ainda pontos do texto como o que permite ao patrão no setor rural contabilizar a moradia e o alimento ofertado a trabalhadores rurais como salário.
gilberto
25 de maio de 2017 - 20:22Infelizmente prevalece sempre o poder econômico e o eleitor paraense entrega seu voto por qualquer migalha!
Djalma Guerra
17 de maio de 2017 - 10:59O ridículo de tudo é que o programa de desmonte capitaneado pelo traidor,canalha e entreguista Temer é do PSDB e foi derrotado nas urnas representado pelo canalha Aécio e quadrilha que estão acabando com este País.
O eleitor paraense deve olhar bem nas próximas eleições senadores que terão que passar pelas urnas na próxima eleição (Jader e Flexa) tomando vergonha na cara e não votar nestes pulhas bem como deputados federais e estaduais que participam deste desmonte.
Quanto Elder Barbalho pupilo do grande Satã Jader, trabalhador que tiver vergonha não deve votar neste capeta nem para vereador.