Nota da ONG Terra de Direitos:
O caso do indígena Odair José Borari, cacique da Aldeia de Novo Lugar na terra indígena Maró, em Santarém, foi levado à Alta Comissária da ONU para assuntos de Direitos Humanos, Navamethem Pillay, que participou nessa sexta-feira (13) de um evento sobre defensores de direitos humanos. O Cacique Borari, ou Dadá como é conhecido na região, defende a área habitada por comunidades indígenas e ribeirinhas na gleba Nova Olinda, onde há mais de trinta dias a comunidade se mobiliza para denunciar a extração ilegal de madeira e a demora para a demarcação de terras indígenas. Apesar das constantes ameaças e dos dois atentados que já sofreu, Dadá espera há meses por proteção do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos.
O caso de Dadá foi narrado à Alta Comissária da ONU pela ex-diretora do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Maria Ivete Bastos dos Santos, também ameaçada na região. Emocionada, Maria Ivete relatou que “a situação de Dadá é muito grave e ele realmente corre o risco de ser morto”. A Alta Comissária demonstrou preocupação com o caso e se afirmou que irá acompanhar a situação de perto.
As ameaças sofridas pelo Cacique Borari também foram constatadas pelo Relator do Direito Humano à Terra, Território e Alimentação, Sérgio Sauer, que esteve na região na semana passada. Para o relator, é urgente que as autoridades federais e estaduais atendam às demandas feitas pela comunidade quanto a fiscalização e o controle da extração ilegal de madeira na região. O Pará tem sido um estado emblemático em ameaça aos defensores de direitos humanos. De acordo com o Comitê Brasileiro de Defensores de Direitos Humanos, 34% das pessoas ameaçadas de morte hoje no país estão no interior do Pará.
Judith Vieira – assessora jurídica da Terra de Direitos
Anonymous
14 de novembro de 2009 - 02:08Bom, na verdade quando algumas pessoas tem a iniciativa de tomar uma rodovia, ou uma area, ou uma instituição qualquer, logo se fala que são inrresponsaveis, ou vagabundos, mas ha um grupo se organizando para na segunda feira já amanhecer com a ponte de marabá sobre protesto, vão fazer um protesto e parar o Trem de ferro por um, dois ou treis dias, isso não seria vandalismo, mas como é um grupo denominado Carajas já, vão fazer isso e aproveitando para começar uma politica suja, vão passar despercebido como se fosse uns bons mocinho, mas se estivesse reivindicando direito a terra seriam vagabundos, portanto isso ira acontecer camarada Hiroshi, esperamos pra ver …. abraços