O estado do Pará concentra 28 dos 81 municípios incluídos na lista de áreas prioritárias para ações de prevenção, controle e redução do desmatamento e degradação florestal, representando cerca de 35% do total. A atualização dessa lista foi divulgada nesta quarta-feira (13) pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima no Diário Oficial da União (DOU).

A lista abrange municípios dos estados da Amazônia Legal e inclui ainda dez cidades onde o desmatamento está sendo monitorado e controlado, entre as quais o Pará aparece com duas cidades.

Além de Marabá, outros municípios paraenses incluídos como prioritários são: Altamira, Anapu, Bannach, Cumaru do Norte, Dom Eliseu, Itaituba, Itupiranga, Jacareacanga, Marabá, Medicilândia, Moju, Mojuí dos Campos, Novo Progresso, Novo Repartimento, Pacajá, Placas, Portel, Prainha, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Senador José Porfírio, Trairão, Ulianópolis e Uruará.

Além disso, Brasil Novo e Tailândia foram classificadas como cidades com desmatamento monitorado e sob controle, indicadas como áreas que conseguiram reduzir e manter baixos índices de desmatamento.

Outros estados amazônicos também estão na lista, como o Amazonas, que aparece com dez cidades (incluindo a capital Manaus), Acre com cinco (incluindo Rio Branco), Rondônia com cinco (incluindo Porto Velho), Mato Grosso com 30 cidades e Roraima com duas. Na relação de municípios com desmatamento monitorado e sob controle, Rondônia tem uma cidade e Mato Grosso seis.

A primeira versão dessa listagem foi publicada na segunda-feira (11) por meio da portaria nº 1.202, assinada pelo ministro substituto do Meio Ambiente, João Paulo Ribeiro Capobianco, durante a ausência da ministra Marina Silva, que participa da COP 29 em Baku, Azerbaijão.

A publicação dessa lista, que ocorre anualmente, atende ao Decreto nº 6.321/2007, que prevê a identificação de municípios prioritários no Bioma Amazônia para o combate ao desmatamento. Para determinar quais municípios integram essa relação, o Ministério do Meio Ambiente leva em consideração a dinâmica recente do desmatamento.