Por mais tentemos desvisualizar traços de criminalização nas ações do MST , fica difícil suportar a pressão em contrário, exercida, principalmente, pelos exemplos de banditismo de setores do movimento social.
O que fizeram agora, em Palmares II, com a tomada de 50 trabalhadores que se dirigiam às suas residências depois de mais um dia de labuta, agride a boa fé e paciência dos mais franciscanos dos jornalistas.
É inadmissível, sob qualquer aspecto, aceitar o rapto de pessoas desprotegidas. Torná-las reféns de atitudes criminosas.
Ou o Estado dá um basta de vez nessa anarquia, ou o campo se transformará, logo, logo, em zona de batalha sangrenta.