Imperdível a reportagem de Naiana Oscar e Renée Pereira no Estadão de hoje. Ela conta um pouco da revolução silenciosa que está acontecendo na geração eólica de energia no Brasil.
“Quando comecei a oferecer nossos projetos para governos e concessionárias, parecia que eu estava recitando poesia, era coisa de desocupado”, conta na matéria o engenheiro Pedro Vial, um dos pioneiros do setor, sobre o que ocorria uma década atrás.
Hoje, relata a matéria, multinacionais de todas as partes do mundo disputam um mercado que vai gerar, dentro de três anos, metade da energia de Itaipu. Do lado brasileiro, só a Petrobras. Embora não seja tão estratégico quanto as usinas hidroelétricas, porque a produção se dá em pequenas unidades e não em megainstalações, a nossa empresa de energia tem de avançar mais no setor, até porque é lucrativo.
A matéria relata ainda a saga dos produtores de tecnologia para o setor no Brasil. A Tecsis, segunda maior fabricante de pás para geradores eólicos do mundo foi fundada por engenheiros do Centro de Tecnologia Aeroespacial de São José dos Campos produziu, ao longo de 15 anos de existência, 30 mil pás produzidas. Todas foram exportadas. Não havia nenhuma pá da Tecsis girando em usinas brasileiras até o início deste mês, quando os equipamentos foram inaugurados num parque eólico da Impsa, uma empresa espanhola que explora esta energia no Ceará.
Quando Dilma aparece, na propaganda eleitoral, tendo um parque de geradores eólicos ao fundo não é uma “jogada de marketing”. É o símbolo de uma visão de governo que aposta na energia limpa sem apelar para a demagogia de dizer que vai deixar lá no fundo o petróleo do pré-sal porque petróleo é energia suja. Não dizem, é claro, que ficar lá é permanecer como reserva para as multinacionais do petróleo.
É uma visão capaz de levar a geração eólica a chegar acima de 15% de toda a geração elétrica no Brasil, sem a necessidade de usar usinas a óleo (muito poluentes) ou a gás (menos, mas também poluentes) e, sobretudo, sem a necessidade de alagar mais áreas do território, com as consequências ambientais e humjanas que isso traz. Ao lado da biomassa, é uma das mais promissoras rotas de mudança da matriz energética. E uma sinalização de que não haverá, com o pré-sal, um rebaixamento perdulário do preço dos derivados do petróleo, que não levou a desenvolvimento algum nos países produtores.
É uma visão que não faz a demagogia de apntar um “desmatamento zero” que todo mundo quer, é claro, mas que não vai ser alcançado de uma só vez, por uma canetada.
A senadora Marina Silva deveria refletir sobre isso, antes de se omitir neste segundo turno. Quando a gente tem um sonho de futuro, precisa defendê-lo no presente.
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Anonymous
27 de outubro de 2010 - 08:03Marina tá em plena campanha eleitoral.
Pra vereadora em Xapuri/AC.
Anonymous
25 de outubro de 2010 - 22:07Bem, o SerraHojas não passa de um grosso e mal educado,pensa que é melhor e está acima de todos. Sabe o Aécio e o Alckimim o preço que vão pagar por estarem se expondo nessa batalha ridícula, mentirosa e covarde do PSDB/DEMO/Serra.
Mas a esperança dessa vez novamente vencerá a mentira.
A Marina tem todo o direito de ficar no canto dela e achar que realmente é dona dos votos que obteve, engano, esse foi apenas um momento da história. Por outro lado, o PT e Aliados agradecem por ficar mais fácil compor o governo, diminui disputas. Ainda precisa dominar as artimanhas da política, e fazer alguma coisa que lhe proporcione condições de continuar defendo suas idéias em alto nível. Sair do PT, tudo bem, mesmo depois de 30 anos e de ocupar ministério no governo por 6 anos, mas ser incapaz de apoiar a candidatura do partido e do governo que lhe promoceu e tornou o qué, é traição, covardia e guinar-se a direita, mancha sua bela história de vida e política.
De qualquer forma, fazer o que!
Abraço caro hiroshi.
Quaradouro
25 de outubro de 2010 - 16:37Caro:
Por que a cobrança ressentida? Afinal, Marina não subiu no muro. Ecologista que é, sentou-se numa cerca viva e aí aguarda consumar-se seu suicídio político. Direito dela…
E por falar em desaparecidos, por onde anda Heloisa Helena, o mangangá de Alagoas?
Anonymous
25 de outubro de 2010 - 16:12Caro blogueiro, moro em Marabá, mas estou no Rio de janeiro há uma semana fazendo um curso.
Ontem, pela primeira vez, vi o Serra, passando pela Av. na Atlântica; assisti até um determinado momento, a caminhada e fala do candidato.
Fisicamente, Serra é o magro que tem barriguinha, tem um aspecto cansado, não sorri, não é carismático, passa a impressão de ser apático a tudo o que está acontecendo ao redor dele, pois não responde com emoção, com vibração. É curvo, parece levar um fardo invisível às costas.
Quando fala, é aí que se percebe porque ele age assim: o discurso é raivoso, de ressentimento, de mágoa. Passa a ideia de que ele é melhor do que o outro, há um falso moralismo explícito.
Hoje fiquei pensando, com a personalidade raivosa e ressentida que tem, pois deixa transparecer claramente no discurso, “A boca fala daquilo que o coração está cheio”, esse cara é propício a AVC. Já imaginou esse cara dá um piripaque e o Indio ser o presidente? Pois é, a saúde mentál dele reflete no seu aspecto físico.
O que chama mais atenção é o fato de dizerem que Dilma que é a doente. Bem, quem tiver uma oportunidade de vê-lo pessoalmente, verá que falta vigor, rejuvenescimento que nasce do interior do ser/homem. Ele é uma pessoa pesada.
Se não tiver oportunidade de vê-lo pessoalmente, atente para um momento de distração num debate em que ele estará focado em papeis sem olhar para a câmera, verão o quanto o semblante é pesado.
Sim, dona Globo está afirmando novamente que houve um segudo objeto. Suponhamos que isso seja verdade, o aspecto de Serra deixa claro que ao contrário do que se afirma, ele não é nervos de aço coisa nenhuma, mas uma pessoa que guarda mágoa, ressentimento e quando tem oportunidade se vinga.
Esse tipo de pessoa são propícias, sim, a desenvolverem enfermidades. Definitivamente, ele não tem o aspecto saudável como se supõe que ele tenha. Pode ir até ao hospital fazer exames e não dá nada, mas o problema continua lá e com o avanço da idade, se não mudar, se não se tornar uma nova criatura, como quer se fazer crer que ele é, o resultado é um AVC, sim. O cara é totalmente curvo, angustiado, sorumbático, desprovido de carisma e apático.
Precisamos pensar, antes de votar, já que se fala numa eventual morte de Dilma. Pensemos numa eventual morte de Serra, também. Qual seria o melhor para o país numa eventualidade de vacância de cargo por morte de um ou outro, Temer ou Indio? Quando vir o Serra frente à frente ou desprevenido na tv, pense nisso.
Luana