A Organização Social Madre Tereza, empresa de Xinguara que foi contratada pela prefeitura de Marabá para prestar serviços de atendimento médicos nos Hospitais  Municipal e Materno Infantil, está sendo acusada pelo Conselho Municipal de Saúde de prática de diversas irregularidades.

Inclusive, segundo relatório do conselho, praticando atos que podem ser caracterizados como crimes.

As investigações chegaram ao fim depois que  os conselheiros foram escalados para averiguar as causas da morte de lactante  Maria Laura, bebê que faleceu nas dependências do HMI após tomar vacina.

O relatório do Conselho Municipal de Saúde é conclusivo ao determinar que  “a empresa (Madre Teresa) apresentou declaração falsa de que tinha no quadro de funcionários todos os médicos necessários para a prestação do serviço e com habilitação necessária para atuar nas especialidades solicitadas, pois antes de assinar o contrato não possuía nenhum obstetra nem pediatra no seu quadro”.

Ao final do documento, de forma incisiva. o CMS recomenda  que “sejam aplicadas as punições cabíveis ao Instituto Madre Tereza, incluindo a imediata suspensão do contrato por descumprimentos e demais irregularidade explanadas acima. Além do mais, que seja encaminhado para este conselho documento referente ao processo investigatório do óbito da paciente” (Maria Laura).

A seguir, íntegra do relatório que leva a assinatura dos conselheiros Daniel Cardoso de Azevedo, Elton de Souza, Emison Tiago da Silva Viana, Fabio Henrique Cardoso, Zuleide de Souza Santos.

 

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