O presidente da subseção da OAB de Marabá, Haroldo Silva Junior, fez ginástica verbal para desdizer-se de gafe cometida durante encontro com juízes do Conselho Nacional de Justiça, e um público de cerca de quarenta pessoa, nessa segunda-feira, 21.
O vexame ocorreu quando Haroldo José falava sobre a necessidade das invasões de áreas urbanas serem tratadas como caso social, “sendo necessário o estabelecimento de diálogo entre os envolvidos”.
Ia tudo bem, até fazer um comentário de que a Justiça não estava resolvendo o problema da invasão São Miguel da Conquista. Em razão dessa postura omissão, Haroldo declarou que a OAB conseguiu reunir os envolvidos, resolvendo o problema, com acordo entre eles.
Após a fala do presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa), Heyder Tavares, sustentando que o mutirão não pode macular a independência do juiz, o titular da 1ª Vara Cível, César Lins, desmentiu o presidente da OAB, afirmando em público que a ideia da resolução do conflito da invasão de São Miguel da Conquista não partiu dele ou da OAB.
“Quem tomou a iniciativa de chegar ao acordo homologado, foi o Estado -, através deste juízo, em audiência preliminar, momento em que retificou a liminar concedida anteriormente para retirar apenas os invasores que não moravam efetivamente na área invadida, os especuladores, mantendo as pessoas que moravam na área, e que foram os acordantes junto ao seu Aurélio” (dono da área invadida), bombardeou César Lins com seu estilo direto.
Em seguida, Haroldo José reconheceu não ser autor da idéia, mas que tinha colaborado para o seu fortalecimento, através das reuniões realizadas.
anonimo
23 de março de 2011 - 11:33Saia Justa do dr. H
Uma pena este constrangimento. Nem ginástica verbal dá conta. E olha que o Dr. H tem tempo de sobra para ser melhor no seu trabalho. Aliás, ele continua recebendo o salário de Procurador na Prefeitura. Se isso não for ilegal, é imoral. Isso não pode acontecer com um advogado.Locupletemos, todos nós, como um dia, alertou Ruy ? Não pode. Ele, o dr.H, está sendo pago pela PMM para ser presidente regional da OAB? Ou o quê?
Aliás, ele se dignaria a esclarecer?
Anônimo
22 de março de 2011 - 15:19Esse negócio de assumir paternidade dos filhos alheios está virando moda em Marabá. Como se não bastasse o prefeito que vive querendo ser pai das obras federais e estaduais agora surge a OAB. Quem será o próximo?
Anônimo
22 de março de 2011 - 14:33Talvez o Dr. Haroldo precise entrar com uma ação judicial para reivindicar a paternidade da criança. (coisa de advoagado).
Começou mal, mas pra quem pretende ser candidato a vereador pode até ser, surfar na onda dos outros… isso tem muito político acostumado a fazer… nesse aspecto acho que o Dr. Haroldo até que começou aprendendo bem, o mal da política. Falar de mais e fazer de menos.
O juiz César Lins parece ter precisado somente de sua autoridade pra garantir a paternidade da desapropriação. (se é que pit bull – assim que é conhecido no mundo real fora dos processos – pode ter patenidade… sei lá)
Certamente teremos mais gente nessa fila de paternidade das crianças lá do São Miguel da Conquista.
Estão por vir, o “nego” Miguel e o Boca Murcha de Lima.