Para o Braz, Ademir:
planetários de todo o mundo, uni-vos!
é chegada a hora de dizer não
ao nosso ancestral medo oceânico.
como cometas cadentes,
nesse imenso céu elétrico,
transformemos as egoístas
e egocêntricas
órbitas individuais
numa maior
e mais longa
translação à transação incomum:
solidarizar-se com o Poeta.
O poeta está doente de amor.
no breu,
doendo de amar.
o poeta que escreve a luta da alma,
o uivo do lobo,
a orquestra das aguas.
e o sonho dos poetas.
quando o poeta fica
doente de amor
o amanhecer na cidade deserta,
cheia de tudo,
inclusive cantos embriagados,
teima em clarear a dor que não cala
na cola.
o Poeta,
flertando com a velhice
na sapiencia da idade,
insiste em amar.
em desamor
quando o poeta fica assim
a vida se agita
a alma se perde
o sonho branco da saudade
escreve a doença do amor.
Hiroshi Bogéa
31 de agosto de 2007 - 11:04O dificil vai ser aturar a “rabugentice” do Braz, querida Cris.
Rsrsrsrsrsr
crisblog
31 de agosto de 2007 - 10:15Piisssiiu 3: rsrs
Por conta desse amor do AB vamos ter muitas poesias…Ah! poetas adoram isso ! rsrs reclamam de barriga cheia…rsrs !
Ela deve ser muito especial, com certeza !
Beijos.
crisblog
31 de agosto de 2007 - 10:12Piisssiiii !
Rima Rica, poesia, Braz,Ademir, música…tão bão…
Parabéns!
Vocês de Marabá são maravilhosos !
Beijos.
Hiroshi Bogéa
30 de agosto de 2007 - 17:45Sem comentários.
Anonymous
30 de agosto de 2007 - 17:12Pissiiiu!
Tu não te zangas se eu disser que este é o blog mais gostoso da Net que a gente ler? Aqui se depara com a razão, a alma cheia de troços macios, a fina flor do som que há. Por mais seja pouco, também podemos beber água da saudade, de vez em quando brotada pra lembrar que a gente não morreu
Tem o lado Mau e o Bom. O mau quando tu pegas duro nos
“caraíbas”, como gostas de chamar; o Bom, esse tão bom teu.
Quem te conhece, sabes que és desse tipo.
O Braz, Ademir – que tanto gostas (também sei disso) -, deve ter amado a chama solidária acudindo ele nesse momento gostoso do Amar-se.
Saudades.
Rima Rica.